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Líderes manifestam solidariedade após ataques em Paris

Líderes mundiais reagiram com indignação e promessas de solidariedade à França após a morte de dezenas de pessoas em ataques em Paris


	Equipes de resgate em local de um dos ataques de Paris: Estados Unidos e a Rússia expressaram seu apoio em mensagens ao presidente francês
 (Philippe Wojazer/Reuters)

Equipes de resgate em local de um dos ataques de Paris: Estados Unidos e a Rússia expressaram seu apoio em mensagens ao presidente francês (Philippe Wojazer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2015 às 23h16.

Londres - Líderes mundiais reagiram com indignação e promessas de solidariedade à França após a morte de dezenas de pessoas em ataques em Paris na noite desta sexta-feira, embora não pudessem tomar qualquer ação imediatamente.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas emitiu uma declaração condenando os "bárbaros ataques terroristas e covardes" envolvendo criminosos usando armas e bombas em vários locais, incluindo o estádio nacional de esportes e uma grande casa de shows.

Divididos em muitas questões, incluindo a guerra na Síria que tem alimentado a violência islâmica, os Estados Unidos e a Rússia expressaram seu apoio em mensagens ao presidente francês, François Hollande.

"Mais uma vez nós vimos uma tentativa ultrajante para aterrorizar civis inocentes", disse o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. "Estamos preparados e prontos para prestar qualquer assistência que o governo e o povo da França precisem." "Aqueles que pensam que podem aterrorizar o povo da França ou os valores que representa estão errados", disse Obama.

O presidente russo, Vladimir Putin, enviou suas profundas condolências a Hollande e a todo o povo da França após os "ataques terroristas horríveis em Paris", segundo o Kremlin em comunicado.

"A Rússia condena veementemente esta matança desumana e está pronta para fornecer toda e qualquer ajuda para investigar esses crimes terroristas." Em janeiro, um ataque à redação do jornal satírico francês Charlie Hebdo deixou 12 pessoas mortas. Um segundo cerco terminou com a morte de quatro reféns.

A aliança de defesa ocidental Otan afirmou que está ao lado da França, um dos membros fundadores.

O secretário-geral, Jens Stoltenberg, disse: "Estou profundamente chocado com os terríveis ataques terroristas em toda Paris hoje à noite. Meus pensamentos estão com as famílias das vítimas, com todos os afetados e com o povo da França", disse ele.

"Estamos fortes e unidos na luta contra o terrorismo. O terrorismo nunca vai derrotar a democracia."

O governo brasileiro manifestou "profunda consternação pela série de bárbaros atentados ocorridos na noite desta sexta-feira em Paris", segundo nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.

"Ao mesmo tempo em que transmite suas condolências aos familiares das vítimas e empenha sua plena solidariedade ao povo francês e ao governo da França, o Brasil condena os ataques nos mais fortes termos e reitera seu firme repúdio a qualquer forma de terrorismo, qualquer que seja sua motivação", afirmou o Itamaraty.

Na Europa, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, cujo ministro das Relações Exteriores assistia ao jogo de futebol entre França e Alemanha com Hollande quando o estádio foi atacado, disse: "Estou profundamente abalado com as notícias e fotos que estão chegando de Paris."

"O governo alemão está em contato com o governo francês e enviou uma mensagem de condolências e solidariedade em nome do povo alemão."

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou estar "chocado". "Nossos pensamentos e orações estão com o povo francês. Faremos o que pudermos para ajudar." Em Bruxelas, os líderes das instituições da União Europeia, que tem tentado coordenar as respostas de segurança desde os ataques islâmicos ocorridos em janeiro em Paris, também se manifestaram.

"Estou confiante de que as autoridades e o povo francês vão superar este novo sofrimento", disse o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, declarou que estava acompanhando a situação "horrorizado".

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