Libaneses não aprovam presença de refugiados sírios
Cerca de 90% prefeririam que os sírios não tivessem acesso livre ao Líbano, o único país vizinho da Síria a não impor restrições aos refugiados.
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2013 às 15h39.
Beirute - A maioria dos libaneses expressou ressentimento em relação a mais de meio milhão de sírios refugiados em seu país, em uma pesquisa realizada por um instituto norueguês.
Entre as 900 pessoas entrevistas pela Fundação Fafo, 54% afirmaram que o Líbano , que tem mais de quatro milhões de habitantes, deveria fechar suas portas aos refugiados sírios, atualmente estimados em quase 600.000 no país.
Cerca de 90% prefeririam que os sírios não tivessem acesso livre ao Líbano, o único país vizinho da Síria a não impor restrições aos refugiados.
Em um Estado que viveu por quase 30 anos sob a tutela síria, 40% dos entrevistados afirmam não confiar nos sírios.
Segundo a pesquisa, que foi realizada em maio mas divulgada apenas este mês, o descontentamento se faz sentir principalmente no plano econômico e social.
Assim, 82% consideram que os refugiados "tomam em grande parte" os empregos dos libaneses, e para três-quartos dos entrevistados, a crise síria provocou uma queda salarial.
Socialmente, 61% não se sentem "confortáveis" com vizinhos sírios e 67% se sentiram incomodados em dividir sua comida com eles.
Mais de 80% não veriam com bons olhos o casamento de um sírio ou síria com algum membro de sua família.
Além disso, mais da metade consideram que os refugiados sírios representam "um perigo para a segurança nacional e para a estabilidade" da nação.
Apesar do descontentamento revelado por esses dados, muitos libaneses acolhem em suas casas refugiados sírios e várias associações oferecem ajuda a eles, uma generosidade elogiado por organizações e líderes internacionais.
Beirute - A maioria dos libaneses expressou ressentimento em relação a mais de meio milhão de sírios refugiados em seu país, em uma pesquisa realizada por um instituto norueguês.
Entre as 900 pessoas entrevistas pela Fundação Fafo, 54% afirmaram que o Líbano , que tem mais de quatro milhões de habitantes, deveria fechar suas portas aos refugiados sírios, atualmente estimados em quase 600.000 no país.
Cerca de 90% prefeririam que os sírios não tivessem acesso livre ao Líbano, o único país vizinho da Síria a não impor restrições aos refugiados.
Em um Estado que viveu por quase 30 anos sob a tutela síria, 40% dos entrevistados afirmam não confiar nos sírios.
Segundo a pesquisa, que foi realizada em maio mas divulgada apenas este mês, o descontentamento se faz sentir principalmente no plano econômico e social.
Assim, 82% consideram que os refugiados "tomam em grande parte" os empregos dos libaneses, e para três-quartos dos entrevistados, a crise síria provocou uma queda salarial.
Socialmente, 61% não se sentem "confortáveis" com vizinhos sírios e 67% se sentiram incomodados em dividir sua comida com eles.
Mais de 80% não veriam com bons olhos o casamento de um sírio ou síria com algum membro de sua família.
Além disso, mais da metade consideram que os refugiados sírios representam "um perigo para a segurança nacional e para a estabilidade" da nação.
Apesar do descontentamento revelado por esses dados, muitos libaneses acolhem em suas casas refugiados sírios e várias associações oferecem ajuda a eles, uma generosidade elogiado por organizações e líderes internacionais.