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Leopoldo López diz que quebra da "ditadura" na Venezuela é um processo

Leopoldo López, abrigado na embaixada da Espanha, disse que conversou com generais enquanto estava em prisão domiciliar

Leopoldo López participou de protestos junto do autoproclamado presidente Juan Guaidó (Jorge Silva/Reuters)

Leopoldo López participou de protestos junto do autoproclamado presidente Juan Guaidó (Jorge Silva/Reuters)

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AFP

Publicado em 2 de maio de 2019 às 20h08.

Última atualização em 3 de maio de 2019 às 08h28.

O opositor venezuelano Leopoldo López assegurou nesta quinta-feira, 3, que o fracassado motim militar da última terça-feira é parte de um processo para pôr fim ao governo do presidente Nicolás Maduro, que chamou de "ditadura".

"É parte de um processo, é uma fissura que se tornará uma fissura maior (...) que vai acabar rompendo a barragem", disse López na residência do embaixador da Espanha, onde se refugiou na terça-feira após ser libertado de sua prisão domiciliar pelos rebelados. O governo espanhol garantiu que não irá entregar López e a família para as autoridades venezuelanas.

López está na embaixada espanhola desde a terça-feira, quando saiu de sua prisão domiciliar para participar dos protestos, apoiando o autoproclamado presidente Juan Guaidó. Os protestos deixaram pelo menos quatro feridos e dezenas de mortos.

López disse que havia mais "movimentos militares" a caminho e que ele esperava que o "fim da usurpação" — uma referência ao fim do governo de Maduro — aconteça "em algumas semanas".

O político disse ainda que se encontrou com "comandantes e generais" em sua casa enquanto estava em prisão domiciliar nas últimas três semanas, antes do levante frustrado no início da semana para derrubar o presidente Nicolás Maduro.

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