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Ladrão de antiguidades devolve objetos 20 anos depois

Cheio de remorso e certo de que tem sofrido alguma maldição em razão de seu furto, ladrão devolveu duas bolas romanas de 2.000 anos a um museu israelense


	Beersheva, Israel: a cidade, que contém um importante sítio arqueológico, abriga o Museu das Culturas Islâmicas, para onde as bolas foram devolvidas
 (Wikimedia Commons)

Beersheva, Israel: a cidade, que contém um importante sítio arqueológico, abriga o Museu das Culturas Islâmicas, para onde as bolas foram devolvidas (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2015 às 13h39.

Um ladrão de antiguidades cheio de remorso e certo de que tem sofrido alguma maldição em razão de seu furto, devolveu duas bolas romanas de 2.000 anos a um museu israelense, noticiou nesta segunda-feira a Autoridade de Antiguidades de Israel.

Na semana passada, funcionários do Museu das Culturas Islâmicas e do Oriente Médio de Beer-Sheva (sul de Israel) encontraram um saco com as duas bolas roubadas do sítio arqueológico da cidade antiga de Gamla, nas Colinas de Golã, e um pequeno bilhete deixado pelo ladrão anônimo.

"Aí estão duas bolas disparadas por catapultas a partir de Gamla, uma área residencial localizada no sopé da colina", diz o bilhete divulgado pela Autoridade.

"Eu as roubei em julho de 1995 e, desde então, só me trouxeram problemas. Peço-lhes, nunca roubem antiguidades!", aconselha o autor sem detalhar sua lista de desgraças.

De acordo com a Autoridade, cerca de 2.000 bolas semelhantes foram encontradas em Gamla. Os romanos as usaram contra os judeus que tentavam tomar a cidade localizada no topo de uma colina.

Esta não é a primeira vez que antiguidades roubadas são devolvidas em Israel, segundo a Autoridade de Antiguidades que cita o exemplo de um residente de Tel Aviv que escondeu em seu quarto um caixão antigo antes de devolvê-lo ao descobrir sua "natureza mórbida".

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