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Jong-un aumenta a produção de armas para "ataque preventivo"

Líder pediu a trabalhadores que "garantissem a qualidade de nossa artilharia e projéteis para assegurar um rápido ataque preventivo contra nossos inimigos"

 Kim Jong-un: líder norte-coreano sinalou que os inimigos da Coreia do Norte estão se preparando para a guerra, o que exige ainda mais a produção de uma artilharia de qualidade por parte de Pyongyang. (REUTERS/KRT)

Kim Jong-un: líder norte-coreano sinalou que os inimigos da Coreia do Norte estão se preparando para a guerra, o que exige ainda mais a produção de uma artilharia de qualidade por parte de Pyongyang. (REUTERS/KRT)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2013 às 09h45.

Seul - O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou à indústria de armas do país que aumentasse a produção de artilharia 'para garantir um rápido ataque preventivo', informou neste sábado a televisão estatal norte-coreana ('KCTV').

A 'KCTV' emitiu um documentário sobre uma reunião de trabalhadores da indústria de armas presidida por Kim em 17 de março, quando o líder pediu a eles que 'garantissem a qualidade de nossa artilharia e projéteis para assegurar um rápido ataque preventivo contra nossos inimigos'.

O jovem líder, cuja idade é estimada entre 29 e 30 anos, expôs durante seu discurso, publicado pela agência sul-coreana 'Yonhap', que 'uma vez que exploda a guerra', será preciso destruir as posições militares e as instituições governamentais primordiais dos inimigos 'com um ataque rápido e repentino'.

Kim também assinalou que os inimigos da Coreia do Norte estão se preparando para a guerra, o que exige ainda mais a produção de uma artilharia de qualidade por parte de Pyongyang.

No documentário, o líder aparece acompanhado por Pak To-chun, secretário da indústria militar do Partido dos Trabalhadores, principal órgão político do regime comunista norte-coreano e seu principal pilar junto ao poderoso Exército Popular.

Em 26 de março, o Exército da Coreia do Norte assegurou ter colocado mísseis e unidades de artilharia 'em posição de combate' com o ponto de mira nos EUA e na Coreia do Sul, como parte de uma campanha de atos hostis e ameaças de guerra que se prolongou até os últimos dias.

O último capítulo da ofensiva retórica belicista norte-coreana aconteceu nesta sexta-feira, quando o regime recomendou a evacuação dos funcionários de todas as embaixadas de países estrangeiros credenciadas em Pyongyang sob o argumento de que não pode garantir sua segurança.

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