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Kerry nega candidatura pelo Partido Democrata às eleições

Kerry descartou ter a mesma aspiração que sua antecessora, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, ou do vice-presidente americano, Joe Biden, parece


	John Kerry: o chefe da diplomacia americana declarou que decidiu não ter pena de si após sua derrota eleitoral em 2004
 (Getty Images)

John Kerry: o chefe da diplomacia americana declarou que decidiu não ter pena de si após sua derrota eleitoral em 2004 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 15h37.

Washington - O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, declarou nesta quarta-feira que seu cargo atual é sua "última parada" política e que não tem qualquer intenção de concorrer pela candidatura democrata às eleições presidenciais de 2016.

"Já estou fora da política. Não tenho absolutamente qualquer plano, essa é minha última parada", respondeu Kerry durante uma entrevista à emissora "CNN" à pergunta sobre se considera concorrer à Casa Branca em 2016.

Kerry, que foi o candidato democrata nas eleições de 2004 e foi derrotado pelo ex-presidente George W. Bush, descartou ter a mesma aspiração que sua antecessora, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, ou do vice-presidente americano, Joe Biden, parecem ter.

"Vou servir o país da posição extraordinariamente privilegiada que o presidente (Barack Obama) me confiou, (enfrentar) os grandes desafios que tenho, e virar a página", disse Kerry na entrevista, que será transmitida nesta mesma quarta-feira e da qual a "CNN" antecipou um trecho.

O chefe da diplomacia americana, que no sábado passado completou um ano no cargo, declarou em várias ocasiões que decidiu não ter pena de si após sua derrota eleitoral em 2004 e preferiu se concentrar em seu trabalho como senador, que ocupou durante três décadas.

Desde sua chegada ao Departamento de Estado, Kerry enfocou temas de alto peso, como o Irã, Síria e o processo de paz no Oriente Médio, com uma determinação na hora de assumir riscos que deixou entrever que, aos 70 anos, considera o cargo a última parada de sua trajetória política. 

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