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Kerry e Karzai estendem conversas sobre pacto

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o presidente afegão, Hamid Karzai, negociam um pacto de segurança

O secretário de Estado americano, John Kerry (Jacquelyn Martin/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2013 às 12h13.

Cabul - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o presidente afegão, Hamid Karzai, estenderam as conversas neste sábado como parte dos esforços para negociar um pacto de segurança que determinará, entre outras coisas, quantos soldados norte-americanos ficarão no país depois de 2014.

As negociações atingiram um impasse sobre dois pontos que os EUA esperam acertar até o fim do mês, o prazo previamente discutido para o acordo.

"Tentaremos ver se conseguimos progredir um pouco mais, o que estamos fazendo", afirmou Kerry a repórteres e funcionários da embaixada dos EUA.

O porta-voz de Karzai, Aimal Faizi, disse a repórteres: "Ainda há assuntos que estamos finalizando, portanto existe a necessidade de uma terceira rodada de conversas nesta noite." Enquanto os EUA pretendem concluir as negociações rapidamente, o presidente afegão disse que o pacto pode esperar até depois das eleições afegãs, em abril.

Os progressos foram feitos no primeiro dia de conversas, sexta-feira, de acordo com autoridades afegãs e dos EUA.

Um acordo parece ter sido alcançado sobre o primeiro dos dois pontos polêmicos: um pedido dos EUA de realizar missões independentes de contraterrorismo em território afegão.

O foco das conversas agora se voltou para o segundo ponto: a recusa dos EUA de garantir proteção contra forças estrangeiras, pois os norte-americanos querem evitar, por exemplo, precisar tomar ações ofensivas contra o aliado Paquistão, disse uma autoridade afegã.

A maioria das tropas estrangeiras deve deixar o Afeganistão até o final de 2014 e, sem um acordo, os EUA podem retirar todas as suas forças em um resultado conhecido como "opção zero", algo impensável até poucos meses atrás.

O fracasso em conversas similares entre EUA e Iraque em 2011, causadas parcialmente pela recusa de Bagdá de providenciar imunidade aos soldados norte-americanos no país, levou os EUA a retirarem suas tropas da nação.

A segurança afegã está se deteriorando, aumentando as preocupações sobre o futuro do país após a saída das tropas ocidentais. Neste sábado, um carro-bomba matou quatro pessoas na cidade de Jalalabad.

Os esforços para fazer o Taliban negociar não surtiram efeito. Os militantes dizem que vão lutar até que todas as forças estrangeiras deixem a nação e eles retirem Karzai do poder como "marionete" dos EUA.

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Cabul - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o presidente afegão, Hamid Karzai, estenderam as conversas neste sábado como parte dos esforços para negociar um pacto de segurança que determinará, entre outras coisas, quantos soldados norte-americanos ficarão no país depois de 2014.

As negociações atingiram um impasse sobre dois pontos que os EUA esperam acertar até o fim do mês, o prazo previamente discutido para o acordo.

"Tentaremos ver se conseguimos progredir um pouco mais, o que estamos fazendo", afirmou Kerry a repórteres e funcionários da embaixada dos EUA.

O porta-voz de Karzai, Aimal Faizi, disse a repórteres: "Ainda há assuntos que estamos finalizando, portanto existe a necessidade de uma terceira rodada de conversas nesta noite." Enquanto os EUA pretendem concluir as negociações rapidamente, o presidente afegão disse que o pacto pode esperar até depois das eleições afegãs, em abril.

Os progressos foram feitos no primeiro dia de conversas, sexta-feira, de acordo com autoridades afegãs e dos EUA.

Um acordo parece ter sido alcançado sobre o primeiro dos dois pontos polêmicos: um pedido dos EUA de realizar missões independentes de contraterrorismo em território afegão.

O foco das conversas agora se voltou para o segundo ponto: a recusa dos EUA de garantir proteção contra forças estrangeiras, pois os norte-americanos querem evitar, por exemplo, precisar tomar ações ofensivas contra o aliado Paquistão, disse uma autoridade afegã.

A maioria das tropas estrangeiras deve deixar o Afeganistão até o final de 2014 e, sem um acordo, os EUA podem retirar todas as suas forças em um resultado conhecido como "opção zero", algo impensável até poucos meses atrás.

O fracasso em conversas similares entre EUA e Iraque em 2011, causadas parcialmente pela recusa de Bagdá de providenciar imunidade aos soldados norte-americanos no país, levou os EUA a retirarem suas tropas da nação.

A segurança afegã está se deteriorando, aumentando as preocupações sobre o futuro do país após a saída das tropas ocidentais. Neste sábado, um carro-bomba matou quatro pessoas na cidade de Jalalabad.

Os esforços para fazer o Taliban negociar não surtiram efeito. Os militantes dizem que vão lutar até que todas as forças estrangeiras deixem a nação e eles retirem Karzai do poder como "marionete" dos EUA.

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