Mais de 100 executivos e investidores, incluindo Mark Cuban (um dos donos do Dallas Mavericks e jurado do Shark Tank nos EUA) e o fundador do LinkedIn, Reid Hoffman, deram seu apoio Kamala Harris nesta quarta-feira na corrida presidencial dos EUA. Foi um contrapeso aos bilionários ligados à tecnologia que já declaram apoio formal à candidatura de Donald Trump.
"Passamos nossos dias procurando, investindo e apoiando empreendedores que estão construindo o futuro. Somos pró-negócios, pró-sonho americano, pró-empreendedorismo e pró-progresso tecnológico", disse o grupo em um documento publicado na internet e que foi divulgado pela Reuters.
"Também acreditamos na democracia como a espinha dorsal da nossa nação. Acreditamos que instituições fortes e confiáveis são uma característica, não um bug, e que nossa indústria - e todas as outras indústrias - entrariam em colapso sem elas."
Os investidores Chris Sacca, Katie Stanton, da Moxxie, Eva Ho, da Fika Ventures, e Rebecca Kaden, da Union Square Ventures, estavam entre aqueles que assinaram a carta e prometeram votar em Harris na eleição de 5 de novembro.
A carta foi publicada depois que Trump obteve apoio de outros investidores influentes do Vale do Silício.
Elon Musk, por exemplo, declarou apoio ao republicano logo depois do atentado de 13 de julho. O empreendedor e investidor David Sacks, ex-diretor de operações do PayPal e amigo próximo de Musk, também organizou eventos de arrecadação de fundos para Trump.
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Nascida em 20 de outubro de 1964, em Oakland, Califórnia, Kamala é filha de imigrantes.
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Sua mãe, Shyamala Gopalan, é uma pesquisadora indiana. Seu pai, um economista jamaicano.
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Formou-se em Ciências Políticas e Economia pela Universidade Howard, uma das mais prestigiadas universidades historicamente negras dos EUA.
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Depois obteve seu diploma de Direito pela Universidade da Califórnia, Hastings.
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Sua carreira começou em 1990, quando se tornou promotora no condado de Alameda, na Califórnia.
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Em 2003, ela foi eleita procuradora-distrital de São Francisco.
(Kamala Harris, vice-presidente dos EUA, durante evento em junho de 2021)
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Poucos anos mais tarde, em 2010, foi eleita procuradora-geral da Califórnia.
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A carreira política despontou a partir de 2017, como estrela em ascensão do Partido Democrata após ser eleita senadora na Califórnia.
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Quase imediatamente, ela fez seu nome em Washington com seu estilo incisivo em audiências no Senado.
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Com boa performance em debates, inclusive contra o próprio Biden, Harris ganhou destaque entre progressistas.
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Quando Biden foi escolhido, ele iniciou o processo de seleção de um companheiro de chapa, com um foco explícito em escolher uma mulher, preferencialmente negra, para refletir a diversidade do partido e do país.
(A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, realiza uma reunião com legisladoras estaduais latinas para discutir o fortalecimento e a proteção dos direitos reprodutivos em seus estados em Washington em 2022)
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Harris estava entre os principais nomes considerados, junto com outras figuras de destaque do partido, como Elizabeth Warren e Stacey Abrams.
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Enfim, em agosto de 2020, Biden a escolheu como sua companheira de chapa, numa decisão histórica e simbólica.
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Sobre o convite, Harris afirmou que estava "incrivelmente honrada e pronta para trabalhar".
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