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Justiça russa também liberta fotógrafo do Greenpeace

A decisão de libertar Siniakov aconteceu horas depois que o mesmo tribunal adotou uma medida similar com Ekaterina Zaspa, a médica russa do navio


	Arctic Sunrise: nesta manhã, a Justiça russa começou a prolongar por três meses a detenção preventiva dos tripulantes do navio "Arctic Sunrise"
 (AFP)

Arctic Sunrise: nesta manhã, a Justiça russa começou a prolongar por três meses a detenção preventiva dos tripulantes do navio "Arctic Sunrise" (AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 15h39.

São Petersburgo - O fotógrafo russo Denís Siniakov, que trabalhava na embarcação do Greenpeace "Arctic Sunrise", foi libertado nesta segunda-feira após pagamento de fiança pelo tribunal de São Petersburgo que cuida do caso dos 30 ativistas detidos, informou a organização ambientalista.

A decisão de libertar Siniakov aconteceu horas depois que o mesmo tribunal adotou uma medida similar com Ekaterina Zaspa, a médica russa do navio.

A médica foi a primeira dos 30 ativistas presos na Rússia que obteve liberdade sob pagamento de fiança, e tanto Ekaterina como Siniakov pagaram a quantia de 2 milhões de rublos (46 mil euros).

Nesta manhã, a Justiça russa começou a prolongar por três meses a detenção preventiva dos tripulantes do navio "Arctic Sunrise", detidos há quase dois meses por protestar contra a exploração do Ártico russo.

O Tribunal prolongou até fevereiro a custódia do primeiro dos ativistas, o australiano Colin Russel, segundo disse à Agência Efe a porta-voz do Greenpeace, Yulia Prónina.

Amanhã, terça-feira, o Tribunal continuará estudando os casos do resto dos ativistas.

O Tribunal Primorski de São Petersburgo tem até 24 de novembro para prolongar a custódia dos detidos, data quando expira a detenção preventiva ordenada em setembro pelo tribunal do porto de Murmansk.

Nessa cidade ártica os ecologistas ficaram presos até 12 de novembro, quando foram transferidos a São Petersburgo.

Na sexta-feira, o Comitê de Instrução da Rússia antecipou sua intenção de prolongar a medida cautelar contra os tripulantes da embarcação, que são acusados de vandalismo por tentar invadir uma plataforma flutuante do consórcio energético russo Gazprom.

Os tripulantes do "Arctic Sunrise" procedem da Rússia, EUA, Argentina, Reino Unido, Canadá, Itália, Ucrânia, Nova Zelândia, Holanda, Dinamarca, Austrália, Brasil, República Tcheca, Polônia, Turquia, Finlândia, Suécia e França. 

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