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Juiz rejeita Rajoy como testemunha em caso de corrupção

Magistrado Pablo Ruz examina o caso de um suposto esquema de desvio de recursos operado pelo ex-tesoureiro do PP Luis Bárcenas


	O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy: escândalo ameaçou desestabilizar o governo de centro-direita de Rajoy, mas ele e outros líderes do partido negaram qualquer contravenção
 (REUTERS/Susana Vera)

O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy: escândalo ameaçou desestabilizar o governo de centro-direita de Rajoy, mas ele e outros líderes do partido negaram qualquer contravenção (REUTERS/Susana Vera)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 13h04.

Madri - O juiz espanhol que investiga o escândalo de corrupção do governista Partido Popular (PP) rejeitou, nesta sexta-feira, convocar o primeiro-ministro Mariano Rajoy a depor.

O magistrado Pablo Ruz examina o caso de um suposto esquema de desvio de recursos operado pelo ex-tesoureiro do PP Luis Bárcenas, que confessou ter desviado para líderes do partido milhões de euros de doações em dinheiro feitas por magnatas de empreiteiras.

Neste ano, o escândalo ameaçou desestabilizar o governo de centro-direita de Rajoy, mas ele e outros líderes do partido negaram qualquer contravenção, e até o momento ainda não se tornaram alvos diretos da investigação de Ruz.

Advogados de grupos ativistas e partidos de oposição enviaram uma petição a Ruz para que convocasse o depoimento de Rajoy e de outros membro de destaque do partido. Mas Ruz disse em uma ordem judicial que o testemunho deles "não era necessário para determinar o significado e alcance dos fatos sob investigação". Ele chamou um dos ex-tesoureiros do PP anterior a Bárcenas para testemunhar.

Bárcenas, que de acordo com documentos judiciais escondeu cerca de 48 milhões de euros em contas na Suíça, espera por julgamento por acusações que incluem lavagem de dinheiro e fraude fiscal em diferentes casos de corrupção.

Em agosto, Rajoy dicursou no Parlamento espanhol e pediu desculpas ao público por ter equivocadamente confiado em Bárcenas, mas negou ter cometido qualquer irregularidade.

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