Judeus exigem que livraria tire "Mein Kampf" das prateleiras
A Federação de Judeus Holandeses anunciou que tomará medidas legais contra uma livraria de Amsterdã por vender exemplares de "Mein Kampf", obra de Adolf Hitler
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2013 às 10h36.
Bruxelas - A Federação de Judeus Holandeses anunciou que tomará medidas legais contra uma livraria de Amsterdã por vender exemplares de "Mein Kampf", obra de Adolf Hitler cuja comercialização é proibida na Holanda desde 1974.
A "The Totalitarian Art Gallery" tem em suas prateleiras duas cópias do livro original e uma tradução em holandês, indicou nesta segunda-feira o jornal local "NRC".
O proprietário da galeria, Michiel van Eyck, afirmou à publicação que não está "surpreso" com a ação, mas justificou a venda das obras por sua importância histórica e ressaltou que nunca as expôs em sua vitrine.
O presidente da Federação de Judeus Holandeses, Herman Loonstein, defendeu a medida, considerando que "em um momento do grande aumento do anti-semitismo é importante que sejam tomadas medidas duras contra esta forma de discurso do ódio".
A federação disse que pedirá a retirada imedias das obras da livraria. A organização anunciou ainda que fará uma denúncia contra o site Wikipedia por permitir o download do livro de Hitler.
A polêmica reavivou um debate que já tinha vindo à tona há seis anos no país, quando o Parlamento holandês votou sobre a anulação da proibição, que impede a compra e venda da obra "Mein Kampf", mas não sua leitura. De acordo com a "DutchNews", a maioria do Parlamento conseguiu manter a proibição.
Van Eyck também vende em sua loja outros objetos da era nazista, assim como relíquias da ditadura stalinista e do regime maoísta na China.
Bruxelas - A Federação de Judeus Holandeses anunciou que tomará medidas legais contra uma livraria de Amsterdã por vender exemplares de "Mein Kampf", obra de Adolf Hitler cuja comercialização é proibida na Holanda desde 1974.
A "The Totalitarian Art Gallery" tem em suas prateleiras duas cópias do livro original e uma tradução em holandês, indicou nesta segunda-feira o jornal local "NRC".
O proprietário da galeria, Michiel van Eyck, afirmou à publicação que não está "surpreso" com a ação, mas justificou a venda das obras por sua importância histórica e ressaltou que nunca as expôs em sua vitrine.
O presidente da Federação de Judeus Holandeses, Herman Loonstein, defendeu a medida, considerando que "em um momento do grande aumento do anti-semitismo é importante que sejam tomadas medidas duras contra esta forma de discurso do ódio".
A federação disse que pedirá a retirada imedias das obras da livraria. A organização anunciou ainda que fará uma denúncia contra o site Wikipedia por permitir o download do livro de Hitler.
A polêmica reavivou um debate que já tinha vindo à tona há seis anos no país, quando o Parlamento holandês votou sobre a anulação da proibição, que impede a compra e venda da obra "Mein Kampf", mas não sua leitura. De acordo com a "DutchNews", a maioria do Parlamento conseguiu manter a proibição.
Van Eyck também vende em sua loja outros objetos da era nazista, assim como relíquias da ditadura stalinista e do regime maoísta na China.