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Jornal do Equador suspende edição e alega falta de liberdade

Veículo, que a nível nacional imprime 41.000 exemplares, suspendeu sua circulação na província litorânea de Manabí após 16 anos de publicação

Partidários do governo apoiam a lei de imprensa aprovada em 2013 (Micaela Ayala/AFP)

Partidários do governo apoiam a lei de imprensa aprovada em 2013 (Micaela Ayala/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2014 às 15h02.

Quito - O jornal equatoriano La Hora, considerado de oposição pelo governo, suspendeu a impressão de uma de suas edições provinciais alegando falta de liberdade, depois de uma lei que aumentou o controle sobre os meios de comunicação no país.

O veículo, que a nível nacional imprime 41.000 exemplares, suspendeu sua circulação na província litorânea de Manabí (sudoeste) após 16 anos de publicação, indicou à AFP o diretor do jornal, Luis Eduardo Vivanco.

"Não há liberdade de imprensa, a censura e auto-censura circulam sem pudores", expressou o La Hora Manabita em seu último editorial.

No entanto, o órgão estatal de regulação da imprensa rejeitou a versão do La Hora. "O fechamento não tem nada a ver com a lei, mas com uma estratégia comercial", afirmou Paulina Mogrovejo, porta-voz do Conselho de Regulação da Informação.

Em julho, a revista HOY de Quito também suspendeu sua impressão e migrou para a versão eletrônica, alegando restrições a sua liberdade. Em 2013, o Vanguardia, outra revista de oposição, deixou o mercado com o mesmo argumento.

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