Jornais da Venezuela não poderão denunciar irmão de Chávez
A decisão foi tomada depois que a Comissão de Controladoria da Assembleia Nacional, dominada pela oposição desde janeiro, anunciou que investiga Chávez
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2016 às 15h41.
Um tribunal venezuelano proibiu três jornais de divulgar denúncias de suposta corrupção contra Adán Chávez, irmão do ex-presidente Hugo Chávez e governador do estado de Barinas (sudoeste), em meio a uma investigação realizada pelo Parlamento, de maioria opositora.
Uma corte de Barinas ditou uma medida cautelar contra os jornais locais La Prensa, La Noticia e Los Llanos, que "proíbe a publicação de denúncias sobre indícios de corrupção que envolvam o governador Adán Chávez em acusações que não tenham sido ventiladas pelos órgãos jurisdicionais correspondentes", informou o Colégio Nacional de Jornalistas (CNP) em um comunicado.
A decisão foi tomada depois que a Comissão de Controladoria da Assembleia Nacional, dominada pela oposição desde janeiro, anunciou que investiga Chávez por gestões opacas no governo de Barinas, terra do ex-presidente e sua família, indicou.
"Ficamos preocupados com o fato de usarem os tribunais, fiadores da administração de justiça do país, para limitar o direito à Liberdade de Expressão e Liberdade de Informação", acrescenta a nota.
Os diretores dos jornais deverão se apresentar em uma audiência oral ante a justiça de Barinas nos próximos dias.
"Ao proibir a informação, o que fazem é alimentar a suspeita de que efetivamente há algo", opinou nesta sexta-feira em um programa de rádio Carlos Correa, diretor da ONG Espaço Público, que monitora a liberdade de expressão.
"O importante é que se isso (a denúncia) não for certo, que os funcionários falem e o jornalista possa continuar seu trabalho", acrescentou.
Em 2015, o número dois do chavismo, Diosdado Cabello, processou três meios de comunicação venezuelanos por divulgar informações que o vinculava com redes de narcotráfico.
Um tribunal venezuelano proibiu três jornais de divulgar denúncias de suposta corrupção contra Adán Chávez, irmão do ex-presidente Hugo Chávez e governador do estado de Barinas (sudoeste), em meio a uma investigação realizada pelo Parlamento, de maioria opositora.
Uma corte de Barinas ditou uma medida cautelar contra os jornais locais La Prensa, La Noticia e Los Llanos, que "proíbe a publicação de denúncias sobre indícios de corrupção que envolvam o governador Adán Chávez em acusações que não tenham sido ventiladas pelos órgãos jurisdicionais correspondentes", informou o Colégio Nacional de Jornalistas (CNP) em um comunicado.
A decisão foi tomada depois que a Comissão de Controladoria da Assembleia Nacional, dominada pela oposição desde janeiro, anunciou que investiga Chávez por gestões opacas no governo de Barinas, terra do ex-presidente e sua família, indicou.
"Ficamos preocupados com o fato de usarem os tribunais, fiadores da administração de justiça do país, para limitar o direito à Liberdade de Expressão e Liberdade de Informação", acrescenta a nota.
Os diretores dos jornais deverão se apresentar em uma audiência oral ante a justiça de Barinas nos próximos dias.
"Ao proibir a informação, o que fazem é alimentar a suspeita de que efetivamente há algo", opinou nesta sexta-feira em um programa de rádio Carlos Correa, diretor da ONG Espaço Público, que monitora a liberdade de expressão.
"O importante é que se isso (a denúncia) não for certo, que os funcionários falem e o jornalista possa continuar seu trabalho", acrescentou.
Em 2015, o número dois do chavismo, Diosdado Cabello, processou três meios de comunicação venezuelanos por divulgar informações que o vinculava com redes de narcotráfico.