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Jordanianos protestam contra alta do preço dos combustíveis

Milhares de cidadãos pedem a demissão do premiê do país por causa de sua decisão de eliminar os subsídios dos combustíveis

Carro sendo abastecido em posto de gasolina: os combustíveis ficaram mais caros no país (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 10h20.

Amã - Milhares de jordanianos se manifestaram nesta sexta-feira nas ruas da capital e de outras cidades do país para pedir a demissão do primeiro-ministro, Abdallah Ensur, por causa de sua decisão de eliminar os subsídios aos combustíveis .

Os participantes dos protestos aproveitaram também para elogiar a "vitória" dos palestinos em seus combates contra Israel na Faixa de Gaza, que terminaram esta semana graças a uma trégua.

Centenas de pessoas se reuniram na saída da Grande Mesquita de Hussein, no centro de Amã, depois da oração do meio-dia para entoar palavras de ordem contra Ensur e reivindicar a formação de um Governo de salvação nacional.

Alguns deles atearam fogo a seus cartões eleitorais para demonstrar sua rejeição às próximas eleições legislativas antecipadas, previstas para o dia 23 de janeiro, e que foram convocadas com uma lei eleitoral que a oposição, liderada pelos islamitas, rejeita.

Enquanto isso, dezenas de partidários do Governo se manifestaram nos arredores para apoiar o rei jordaniano, Abdullah II.

As manifestações em todo o país pediram também que se ponha em liberdade mais de 90 ativistas que foram apresentados à justiça pelas forças de segurança, após serem detidos em protestos anteriores.

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Centenas de pessoas se reuniram na saída da Grande Mesquita de Hussein, no centro de Amã, depois da oração do meio-dia para entoar palavras de ordem contra Ensur e reivindicar a formação de um Governo de salvação nacional.

Alguns deles atearam fogo a seus cartões eleitorais para demonstrar sua rejeição às próximas eleições legislativas antecipadas, previstas para o dia 23 de janeiro, e que foram convocadas com uma lei eleitoral que a oposição, liderada pelos islamitas, rejeita.

Enquanto isso, dezenas de partidários do Governo se manifestaram nos arredores para apoiar o rei jordaniano, Abdullah II.

As manifestações em todo o país pediram também que se ponha em liberdade mais de 90 ativistas que foram apresentados à justiça pelas forças de segurança, após serem detidos em protestos anteriores.

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