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Jihadistas ameaçam toda a África, diz presidente egípcio

O presidente egípcio, Abdel Fatah al Sissi, advertiu que a África está ameaçada pelo terrorismo dos grupos jihadistas

O presidente egípcio, Abdel Fatah al Sissi: "condenamos qualquer forma de terrorismo" (Farouk Batiche/AFP)

O presidente egípcio, Abdel Fatah al Sissi: "condenamos qualquer forma de terrorismo" (Farouk Batiche/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2014 às 11h04.

Malabo - O presidente egípcio, Abdel Fatah al Sissi, advertiu que a África está ameaçada pelo terrorismo transfronteiriço dos grupos jihadistas, durante a abertura da cúpula da União Africana (UA) nesta quinta-feira, em Malabo.

"Os dirigentes devem enfrentar com força esta praga para preservar a dignidade de nossas populações e nossas economias", afirmou.

"Condenamos qualquer forma de terrorismo", insistiu, assegurando que isso "destrói os Estados, as populações e a religião".

"Este perigo comum comum nos obriga a reforçar nossa cooperação em termos de segurança", disse ainda.

Sissi fez referência em seu discurso à Líbia, mergulhada no caso, e enfatizou a importância que este país recupere "a unidade e a integridade em seu território".

Muito aplaudido, o ex-chefe do exército marcou, com sua presença, a volta do Egito à UA, da qual foi suspenso depois do golpe de Estado de julho de 2013 contra seu predecessor, o islamita Mohamed Mursi.

A cúpula da UA tratará da progressão jihadistas em um continente onde ataques e atentados são quase diários.

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