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Japão: terremoto faz superávit corrente cair 51,7% em maio

As importações cresceram 14,7%, principalmente devido à alta dos preços do petróleo e à necessidade de fontes de energia para compensar a parada de reatores nucleares

A catástrofe destruiu várias fábricas, principalmente as fornecedoras da indústria automobilística e fabricantes de semicondutores, reduzindo as exportações (Paula Bronstein/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2011 às 08h37.

Tóquio - O superávit por conta corrente do Japão caiu 51,7% em maio, na comparação anual, a 590,700 bilhões de ienes (5,140 bilhões de euros), como efeito dos prejuízos trazidos pelo terremoto de 11 de março na balança comercial do país, anunciou nesta sexta-feira o ministério das Finanças.

As exportações reduziram 9,8%, afetadas pela queda da produção dos setores automobilístico e eletrônico, enquanto que as importações cresceram 14,7%, principalmente devido à alta dos preços do petróleo e à necessidade de fontes de energia para compensar a parada de vários reatores nucleares.

A catástrofe prejudicou ou destruiu várias fábricas, principalmente as fornecedoras da indústria automobilística e fabricantes de semicondutores, reduzindo fortemente a produção e o envio ao estrangeiro de veículos e produtos eletrônicos.

A redução das exportações foi, contudo, menos evidente que em abril, devido à recuperação progressiva dos circuitos de fornecimento dos setores afetados.

A balança comercial da terceira economia mundial registra numerosos prejuízos e um déficit de 773 bilhões de ienes.

Globalmente, no entanto, as contas correntes produziram superávit graças aos ingressos (1,4 trilhão de ienes, em alta de 57% em um ano), como reflexo dos rendimentos dos investimentos japoneses no exterior.

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As exportações reduziram 9,8%, afetadas pela queda da produção dos setores automobilístico e eletrônico, enquanto que as importações cresceram 14,7%, principalmente devido à alta dos preços do petróleo e à necessidade de fontes de energia para compensar a parada de vários reatores nucleares.

A catástrofe prejudicou ou destruiu várias fábricas, principalmente as fornecedoras da indústria automobilística e fabricantes de semicondutores, reduzindo fortemente a produção e o envio ao estrangeiro de veículos e produtos eletrônicos.

A redução das exportações foi, contudo, menos evidente que em abril, devido à recuperação progressiva dos circuitos de fornecimento dos setores afetados.

A balança comercial da terceira economia mundial registra numerosos prejuízos e um déficit de 773 bilhões de ienes.

Globalmente, no entanto, as contas correntes produziram superávit graças aos ingressos (1,4 trilhão de ienes, em alta de 57% em um ano), como reflexo dos rendimentos dos investimentos japoneses no exterior.

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