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Japão retoma busca de desaparecidos do tsunami de 2011

2.500 pessoas ainda estão desaparecidas nas cidades de Iwate e Miyagi, as duas mais devastadas pelo tsunami

Destruição causada pelo tsunami que atingiu o Japão em 2011 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 06h16.

Tóquio - Diversos contingentes da Polícia e do serviço de guarda-costeira do Japão retomaram hoje a busca das cerca de 2.500 pessoas que ainda estão desaparecidas nas cidades de Iwate e Miyagi, as duas mais devastadas pelo tsunami de 2011 no Japão.

Segundo dados da Polícia, o tsunami que arrasou o nordeste do Japão em março de 2011 deixou 15.880 mortos, enquanto, quase dois anos depois, ainda permanecem desaparecidas 2.698 pessoas das quais 2.483 pertencem a Iwate e Miyagi.

Na cidade de Kesennuma, situada na província de Miyagi onde morreram mais de 9.500 pessoas naquela fatídica tarde de março, uma dotação de submarinistas rastreou o fundo marinho na busca de desaparecidos.

"As famílias das pessoas desaparecidas não podem ir no fundo do mar por eles mesmos. Esperamos poder recuperá-los ou algo que permita identificá-los", assegurou Nobuki Fujita, mergulhador de 38 anos que liderou os trabalhos de busca subaquática em Kesennuma, em declarações publicadas pela agência "Kyodo".

Na cidade litorânea de Rikuzentakata (Iwate), onde as ondas do tsunami deixaram cerca de 2.000 mortos e mais de 5.500 deslocados, uma equipe especial formada por quase cem guardas-costeiros e bombeiros quis guardar um minuto de silêncio antes de começar a busca.

A nova busca acontece dois dias depois que o primeiro-ministro, Shinzo Abe, visitou, pela terceira vez desde que teve acesso ao poder no final de dezembro, diversas localidades do devastado litoral do nordeste japonês.

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Segundo dados da Polícia, o tsunami que arrasou o nordeste do Japão em março de 2011 deixou 15.880 mortos, enquanto, quase dois anos depois, ainda permanecem desaparecidas 2.698 pessoas das quais 2.483 pertencem a Iwate e Miyagi.

Na cidade de Kesennuma, situada na província de Miyagi onde morreram mais de 9.500 pessoas naquela fatídica tarde de março, uma dotação de submarinistas rastreou o fundo marinho na busca de desaparecidos.

"As famílias das pessoas desaparecidas não podem ir no fundo do mar por eles mesmos. Esperamos poder recuperá-los ou algo que permita identificá-los", assegurou Nobuki Fujita, mergulhador de 38 anos que liderou os trabalhos de busca subaquática em Kesennuma, em declarações publicadas pela agência "Kyodo".

Na cidade litorânea de Rikuzentakata (Iwate), onde as ondas do tsunami deixaram cerca de 2.000 mortos e mais de 5.500 deslocados, uma equipe especial formada por quase cem guardas-costeiros e bombeiros quis guardar um minuto de silêncio antes de começar a busca.

A nova busca acontece dois dias depois que o primeiro-ministro, Shinzo Abe, visitou, pela terceira vez desde que teve acesso ao poder no final de dezembro, diversas localidades do devastado litoral do nordeste japonês.

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