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Japão prende serial killer que guardava 9 cabeças em casa

O detido, identificado como Takahiro Shiraishi, confessou ser responsável pelos assassinatos das vítimas encontradas

Imprensa se concentra em frente a casa de suspeito (Kyodo/Reuters)

Imprensa se concentra em frente a casa de suspeito (Kyodo/Reuters)

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EFE

Publicado em 31 de outubro de 2017 às 12h40.

Última atualização em 31 de outubro de 2017 às 12h48.

Tóquio - A polícia do Japão encontrou partes de nove corpos em um apartamento em Zama, ao sul de Tóquio, e prendeu um homem, de 27 anos, que assumiu a culpa pelas mortes, de acordo com informações divulgadas nesta terça-feira pela imprensa local.

As autoridades encontraram os restos mortais no imóvel localizado na província de Kanagawa enquanto investigavam o desaparecimento de uma jovem de 23 anos, moradora de Tóquio, que pode estar entre as vítimas, disseram fontes policiais à emissora estatal "NHK".

A polícia prendeu e interrogou o ocupante da casa, que contatou a jovem desaparecida através da internet e a teria levado para o local na semana passada.

O detido, identificado como Takahiro Shiraishi, confessou ser responsável pelos assassinatos das vítimas encontradas e que "escondeu os corpos".

Shiraishi e a desaparecida se conheceram trocando mensagens pela internet, após a jovem publicar no Twitter, no final de setembro, que buscava alguém para cometer suicídio com ela.

Ela afirmou na rede social que "queria suicidar-se", mas dizia "ter medo de fazer isso sozinha", segundo informações da mídia japonesa.

No último dia 23, os dois entraram juntos em um trem na estação de Hachioji, perto de Tóquio, em direção ao endereço do suspeito, de acordo com imagens captadas pelas câmeras de segurança.

A polícia começou a inspecionar a casa de Shiraihsi na véspera e, desde então, encontrou no local as cabeças de nove pessoas (oito mulheres e um homem), que estavam dentro de caixas e refrigeradores portáteis, de acordo com o jornal local "Asahi".

As autoridades também encontraram uma serra com a qual eles acreditam que o suspeito usou para desmembrar os corpos na banheira do apartamento. Ele admitiu ter jogado no lixo outras partes das vítimas.

O inquilino morava há dois meses no apartamento e foi preso por sua suposta ligação com os corpos encontrados e o desaparecimento da jovem. EFE

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