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Itália vota cortes em meio a pressão dos EUA

Obama pressionou o país para tomar ações contra a crise do euro

Para pressionar o continente, Barack Obama conversou com a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy (Getty Images)

Para pressionar o continente, Barack Obama conversou com a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2011 às 06h56.

Roma/Atenas - O Senado da Itália deve votar nesta sexta-feira as medidas de austeridade demandadas pela União Europeia para conter a crise da zona do euro, depois que o presidente norte-americano, Barack Obama, aumentou a pressão por mais ação.

Obama conversou com a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, no fim da quinta-feira, e também telefonou para o presidente italiano, Giorgio Napolitano.

O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, pediu uma ação mais rápida na Europa.

"A crise na Europe continua sendo o desafio central para o crescimento global. É crucial que a Europa se mova mais rapidamente para colocar em vigência um plano para restaurar a estabilidade financeira", disse Geithner em comunicado.

Após meses de confusão e atrasos, Roma parece ter entendido a mensagem após a disparada dos juros pagos em seus títulos de dívida.

A Câmara Alta deve votar o pacote de cortes nesta sexta-feira. A lei deve ser facilmente aprovada, como também deve ser na Câmara Baixa, no sábado.

Votando pela primeira vez na Câmara Alta estará Mario Monti, ex-Comissão Europeia que surgiu como favorito para substituir Silvio Berlusconi como primeiro-ministro.

Berlusconi, que perdeu a maioria em uma votação na terça-feira, prometeu renunciar depois que a lei de estabilidade financeira estiver aprovada pelas duas casas.

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