Israel não participará de comissão de investigação da ONU
Israel criticou, duramente, a nomeação do juiz canadense William Schabas em agosto passado
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2014 às 18h20.
Israel não participará da comissão de investigação da ONU sobre as violações das leis humanitárias internacionais e dos direitos humanos cometidas na Guerra de Gaza neste verão - anunciou o porta-voz do Ministério israelense das Relações Exteriores, nesta quarta-feira.
"Considerando-se que a comissão Schabas [em referência ao presidente William Schabas] não é uma comissão de investigação, mas uma comissão que antecipa suas conclusões, Israel não vai cooperar com a Comissão do Conselho dos Direitos Humanos da ONU sobre o último conflito com o Hamas", anunciou o porta-voz Emmanuel Nahshon, em um comunicado.
Segundo Nahshon, a decisão foi tomada, "diante da obsessiva hostilidade contra Israel, por parte dessa comissão, e das declarações de seu presidente contra Israel e seus dirigentes".
Israel criticou, duramente, a nomeação do juiz canadense William Schabas em agosto passado.
Um ano antes, ele disse em uma conferência: "minha ambição é levar [o primeiro-ministro de Israel Benjamin] Netanyahu à Corte Penal Internacional".
Israel já boicotou a comissão de investigação instalada pela ONU em 2009, após a operação "Chumbo Fundido".
O relatório final acusava o Estado israelense e os grupos armados palestinos de Gaza de "crimes de guerra e crimes contra a humanidade".
Em julho, o Conselho de Direitos Humanos estabeleceu esta nova comissão, durante sua 21ª sessão extraordinária.
Entre seus objetivos, está elaborar uma lista "das violações e dos crimes cometidos" e identificar os "responsáveis" para "acabar com a impunidade".
O grupo islâmico palestino Hamas comemorou a implantação da comissão, que deve enviar um informe ao Conselho de Direitos Humanos em março de 2015.
A ofensiva israelense contra os grupos palestinos armados na Faixa de Gaza matou 2.143 palestinos, principalmente civis, entre 8 de julho e 26 de agosto passados. Também morreram 71 israelenses, soldados em sua maioria.
Israel não participará da comissão de investigação da ONU sobre as violações das leis humanitárias internacionais e dos direitos humanos cometidas na Guerra de Gaza neste verão - anunciou o porta-voz do Ministério israelense das Relações Exteriores, nesta quarta-feira.
"Considerando-se que a comissão Schabas [em referência ao presidente William Schabas] não é uma comissão de investigação, mas uma comissão que antecipa suas conclusões, Israel não vai cooperar com a Comissão do Conselho dos Direitos Humanos da ONU sobre o último conflito com o Hamas", anunciou o porta-voz Emmanuel Nahshon, em um comunicado.
Segundo Nahshon, a decisão foi tomada, "diante da obsessiva hostilidade contra Israel, por parte dessa comissão, e das declarações de seu presidente contra Israel e seus dirigentes".
Israel criticou, duramente, a nomeação do juiz canadense William Schabas em agosto passado.
Um ano antes, ele disse em uma conferência: "minha ambição é levar [o primeiro-ministro de Israel Benjamin] Netanyahu à Corte Penal Internacional".
Israel já boicotou a comissão de investigação instalada pela ONU em 2009, após a operação "Chumbo Fundido".
O relatório final acusava o Estado israelense e os grupos armados palestinos de Gaza de "crimes de guerra e crimes contra a humanidade".
Em julho, o Conselho de Direitos Humanos estabeleceu esta nova comissão, durante sua 21ª sessão extraordinária.
Entre seus objetivos, está elaborar uma lista "das violações e dos crimes cometidos" e identificar os "responsáveis" para "acabar com a impunidade".
O grupo islâmico palestino Hamas comemorou a implantação da comissão, que deve enviar um informe ao Conselho de Direitos Humanos em março de 2015.
A ofensiva israelense contra os grupos palestinos armados na Faixa de Gaza matou 2.143 palestinos, principalmente civis, entre 8 de julho e 26 de agosto passados. Também morreram 71 israelenses, soldados em sua maioria.