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Israel evacuará bases militares para expandir assentamento

Ministro da Defesa israelense, Moshé Yaalon, ordenou nos últimos dias a evacuação dos dois centros para facilitar o crescimento de alguns assentamentos ilegais


	Soldados israelenses: ministro da Defesa israelense, Moshé Yaalon, ordenou nos últimos dias a evacuação dos dois centros para facilitar o crescimento de alguns assentamentos ilegais
 (Ronen Zvulun/Reuters)

Soldados israelenses: ministro da Defesa israelense, Moshé Yaalon, ordenou nos últimos dias a evacuação dos dois centros para facilitar o crescimento de alguns assentamentos ilegais (Ronen Zvulun/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 10h43.

Jerusalém - Duas bases militares israelenses situadas no interior da Cisjordânia ocupada serão evacuadas para permitir a expansão de assentamentos judaicos, ilegais perante o direito internacional.

O ministro da Defesa israelense, Moshé Yaalon, ordenou nos últimos dias a evacuação dos dois centros -um deles será realojado dentro de um assentamento, enquanto o outro ficará em uma nova localização- para facilitar o crescimento de alguns assentamentos ilegais, explicou nesta quinta-feira o jornal progressista "Ha"aretz".

Segundo este rotativo, os terrenos usados pelo Exército não afrontam nenhum problema de propriedade já que as forças armadas podem justificar cada metro confiscado na Cisjordânia ocupada sob "necessidades militares".

No entanto, em algumas ocasiões os colonos enfrentam a oposição dos palestinos que possuem os títulos de propriedade das terras adjacentes.

Este motivo é o que levou recentemente Yaalon a solicitar a saída da Polícia de Fronteiras da base militar de Bet El, vizinha a Ramala, depois que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se comprometeu a situar no local os colonos de um assentamento ilegal construído sobre propriedade palestina privada.

Yaalon também pediu que este projeto seja iniciado depois que fora adiado pela rejeição do que era então ministro das Finanças, Yair Lapid, de financiar dita operação (calculada em US$ 17,9 milhões).

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