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Israel dá sinal verde à construção de 380 casas em Jerusalém

Nos últimos meses, Israel aprovou vários planos para construir no território palestino ocupado na Guerra dos Seis Dias, apesar das condenações dos EUA e da UE

Jerusalém: Israel considera toda a cidade sua capital "eterna e indivisível", apesar de não ser reconhecida como tal pela comunidade de nações (Thomas Coex/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2014 às 15h22.

Jerusalém - As autoridades israelenses deram nesta quarta-feira sua aprovação definitiva à construção de 380 casas em dois assentamentos judaicos em Jerusalém Oriental.

"A prefeitura deu sinal verde à construção de 307 imóveis em Ramot e 73 em Har Homah. Trata-se do passo prévio para que se iniciem as obras", declarou à Agência Efe Pepe Alalo, vereador do partido esquerdista Meretz.

Alalo, cujo partido se opõe a este tipo de decisão, insistiu que a prefeitura de Jerusalém "não entende que não pode fazer as coisas sem levar em conta à outra parte".

"Para os palestinos, estas medidas são muito problemáticas e, faltando diálogo, devemos adotar passos para impulsionar a paz", acrescentou.

Nos últimos meses, Israel aprovou vários planos para construir no território palestino ocupado na Guerra dos Seis Dias (de 1967), apesar das condenações dos Estados Unidos e da União Europeia, entre outros atores internacionais.

Os palestinos denunciam que a expansão colonial representa a principal ameaça à solução de dois Estados e solapa a contiguidade territorial do palestino, com capital em Jerusalém Oriental.

Israel considera toda a cidade sua capital "eterna e indivisível", apesar de não ser reconhecida como tal pela comunidade de nações.

Nos últimos meses, Jerusalém foi cenário de tensões entre judeus e palestinos, instigadas pelo conflito bélico em Gaza que concluiu há quatro meses.

O titular das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, reiterou a posição de seu governo no mês passado ao insistir que Israel nunca considerará a construção de colônias judaicas em Jerusalém como "atividade nos assentamentos".

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Alalo, cujo partido se opõe a este tipo de decisão, insistiu que a prefeitura de Jerusalém "não entende que não pode fazer as coisas sem levar em conta à outra parte".

"Para os palestinos, estas medidas são muito problemáticas e, faltando diálogo, devemos adotar passos para impulsionar a paz", acrescentou.

Nos últimos meses, Israel aprovou vários planos para construir no território palestino ocupado na Guerra dos Seis Dias (de 1967), apesar das condenações dos Estados Unidos e da União Europeia, entre outros atores internacionais.

Os palestinos denunciam que a expansão colonial representa a principal ameaça à solução de dois Estados e solapa a contiguidade territorial do palestino, com capital em Jerusalém Oriental.

Israel considera toda a cidade sua capital "eterna e indivisível", apesar de não ser reconhecida como tal pela comunidade de nações.

Nos últimos meses, Jerusalém foi cenário de tensões entre judeus e palestinos, instigadas pelo conflito bélico em Gaza que concluiu há quatro meses.

O titular das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, reiterou a posição de seu governo no mês passado ao insistir que Israel nunca considerará a construção de colônias judaicas em Jerusalém como "atividade nos assentamentos".

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