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Israel acusa Irã por ataque na Bulgária e promete resposta

Vice-ministro das Relações Exteriores israelense assegurou que o país responderá ao ataque terrorista ocorrido ontem na cidade de Burgas

Bandeira de Israel: Danny Ayalon declarou à rádio do Exército israelense que seu país responderá ao ataque tanto no campo diplomático como através de operações (David Silverman/Getty Images)

Bandeira de Israel: Danny Ayalon declarou à rádio do Exército israelense que seu país responderá ao ataque tanto no campo diplomático como através de operações (David Silverman/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 07h19.

Jerusalém - O vice-ministro das Relações Exteriores de Israel, Danny Ayalon, assegurou nesta quinta-feira que Israel responderá ao ataque terrorista ocorrido ontem na cidade de Burgas, no leste da Bulgária, no qual morreram sete israelenses e do que o Estado judeu acusa o Irã.

Ayalon declarou à rádio do Exército israelense que seu país responderá ao ataque tanto no campo diplomático como através de operações, ainda que se trate de uma resposta 'medida'.

'Estamos desenhando o quadro da situação em nível de inteligência. Depois, se decidirão as respostas diplomáticas e operacionais, incluindo um protesto ao Conselho de Segurança da ONU', indicou.

Em mensagem postada em sua conta no Facebook, o vice-ministro assegurou que 'todas as evidências apontam o Irã (como autor do atentado)'.

'Conhecemos suas táticas, sua infraestrutura e, sobretudo, sua insistência em matar israelenses', indicou, antes de acrescentar que 'é extremamente importante que a comunidade internacional denuncie e puna o Irã para que nenhum iraniano possa viajar pelo mundo'.

Ayalon também pressionou os países europeus a colocarem 'o Hezbollah (a milícia libanesa xiita com vínculos com o Irã) em suas listas de organizações terroristas, como já fizeram os Estados Unidos, o Canadá e muitos outros países'.

O ministro da Segurança Pública israelense, Yitzhak Aharonovich, também disse que Israel não ficará de braços cruzados após o ataque contra seus cidadãos, segundo a rádio militar.

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