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Islamitas egípcios convocam mais manifestações no Egito

Partidários de Mohamed Mursi convocam protestos em todo o país e uma marcha de 1 milhão de pessoas para rejeitar "golpe militar"


	Membros da Irmandade Muçulmana e defensores do presidente egípcio deposto Mohamed Mursi: islamitas pediram aos cidadãos para sairem às ruas sob o lema "Mártires do golpe"
 (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Membros da Irmandade Muçulmana e defensores do presidente egípcio deposto Mohamed Mursi: islamitas pediram aos cidadãos para sairem às ruas sob o lema "Mártires do golpe" (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 09h14.

Cairo - Os partidários do presidente egípcio deposto Mohamed Mursi convocaram manifestações em todo o país e uma marcha de um "milhão" de pessoas para terça-feira, a fim de rejeitar "o sangrento golpe militar".

Os islamitas, agrupados na chamada Coalizão Nacional para a defesa da Legitimidade, pediram aos cidadãos para sairem às ruas, especialmente amanhã, sob o lema "Mártires do golpe".

Em comunicado, a aliança, que inclui a Irmandade Muçulmana, explicou que estas novas convocações pretendem reivindicar os direitos dos "mártires" dos últimos "massacres" no Egito, onde entre sexta-feira e sábado morreram 80 pessoas.

"Convocamos todas as partes do grande povo egípcio que rejeitam o golpe militar para sair às ruas e às praças para reivindicar sua liberdade e dignidade, que estão sendo usurpadas pelo sangrento golpe militar", diz a nota.

A coalizão ainda não anunciou os locais dos protestos de amanhã, mas detalhou os planos de mobilização para hoje.

Os islamitas propuseram que os manifestantes se dirijam esta noite, levando caixões, às sedes administrativas das forças de segurança para condenar "os atos criminosos e os disparos dos soldados do Ministério do Interior contra os manifestantes pacíficos".

Também anunciaram que levantarão uma tenda no Cairo durante três dias para que os cidadãos possam apresentar suas condolências às famílias dos mortos nos distúrbios da madrugada do sábado na capital egípcia, que deixaram 72 mortos e cerca de 300 feridos.

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