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Iraque pede mais ajuda dos EUA contra Estado Islâmico

O premiê Al-Abadi se encontrou hoje com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, que está no país em visita aos soldados norte-americanos

Haider al-Abadi: extremistas "estão em declínio" e suas capacidades estão enfraquecidas, diz premiê (Brendan McDermid/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 16h04.

Bagdá - O primeiro-ministro do Iraque , Haider Al-Abadi, afirmou nesta terça-feira que o Exército iraquiano tem a iniciativa no combate às forças do grupo extremista Estado Islâmico , mas necessita que os Estados Unidos contribuam com mais suporte aéreo e armamento pesado.

Al-Abadi se encontrou hoje com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, que está no país em visita aos soldados norte-americanos.

Segundo o primeiro-ministro, os extremistas "estão em declínio" no momento, e suas capacidades estão enfraquecidas.

"Somos gratos ao apoio que nos é oferecido. Nossas tropas estão ganhando terreno. Mas eles precisam de mais suporte aéreo e mais armamento pesado", disse.

Questionado sobre os pedidos de Al-Abadi, Hagel evitou uma resposta mais conclusiva sobre o assunto.

Oficiais norte-americanos, entretanto, afirmaram que a maior necessidade do Iraque é um comando militar competente, e não de mais armas.

Al-Abadi afirmou que os extremistas adquiriram enormes quantidades de armamento e que têm liberdade de trânsito na fronteira do país com a Síria.

A afirmação foi contestada por oficiais norte-americanos. Para eles, a capacidade do grupo de reabastecer seus combatentes foi seriamente reprimida pelos ataques aéreos.

Hagel afirmou depois do encontro que deixa o Iraque encorajado pelos esforços do governo local na unificação do país.

"Como sabem os líderes e o povo iraquiano, apenas eles podem trazer uma paz duradoura a seu país", disse.

O secretário de defesa afirmou que os militares iraquianos devem conduzir operações de contraofensiva maiores nos próximos meses.

Ele também defendeu os meses de ataques aéreos a posições dos extremistas, afirmando que elas estão frustrando "a capacidade dos rebeldes de manobrar, comunicar e coordenar suas forças, assim como de se manterem reabastecidos".

Esta deve ser a última viagem ao exterior de Hagel enquanto chefe do Pentágono. Ele é o primeiro secretário de Defesa norte-americano a visitar o país desde Leon Panetta, que esteve no Iraque em 2011 para celebrar o fim da intervenção militar dos EUA.

Os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar o Iraque a recuperar seu território dos avanços do Estado Islâmico.

O presidente Barack Obama, entretanto, vetou a participação de tropas americanas nos combates terrestres. Ele afirmou que uma solução duradoura para o conflito só pode ser alcançada por um governo iraquiano novo e unificado.

No auge das ações militares norte-americanas no país, os EUA mantinham cerca de 170 mil soldados em terra. Hoje, são cerca de 1.650. Fonte: Associated Press.

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Bagdá - O primeiro-ministro do Iraque , Haider Al-Abadi, afirmou nesta terça-feira que o Exército iraquiano tem a iniciativa no combate às forças do grupo extremista Estado Islâmico , mas necessita que os Estados Unidos contribuam com mais suporte aéreo e armamento pesado.

Al-Abadi se encontrou hoje com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, que está no país em visita aos soldados norte-americanos.

Segundo o primeiro-ministro, os extremistas "estão em declínio" no momento, e suas capacidades estão enfraquecidas.

"Somos gratos ao apoio que nos é oferecido. Nossas tropas estão ganhando terreno. Mas eles precisam de mais suporte aéreo e mais armamento pesado", disse.

Questionado sobre os pedidos de Al-Abadi, Hagel evitou uma resposta mais conclusiva sobre o assunto.

Oficiais norte-americanos, entretanto, afirmaram que a maior necessidade do Iraque é um comando militar competente, e não de mais armas.

Al-Abadi afirmou que os extremistas adquiriram enormes quantidades de armamento e que têm liberdade de trânsito na fronteira do país com a Síria.

A afirmação foi contestada por oficiais norte-americanos. Para eles, a capacidade do grupo de reabastecer seus combatentes foi seriamente reprimida pelos ataques aéreos.

Hagel afirmou depois do encontro que deixa o Iraque encorajado pelos esforços do governo local na unificação do país.

"Como sabem os líderes e o povo iraquiano, apenas eles podem trazer uma paz duradoura a seu país", disse.

O secretário de defesa afirmou que os militares iraquianos devem conduzir operações de contraofensiva maiores nos próximos meses.

Ele também defendeu os meses de ataques aéreos a posições dos extremistas, afirmando que elas estão frustrando "a capacidade dos rebeldes de manobrar, comunicar e coordenar suas forças, assim como de se manterem reabastecidos".

Esta deve ser a última viagem ao exterior de Hagel enquanto chefe do Pentágono. Ele é o primeiro secretário de Defesa norte-americano a visitar o país desde Leon Panetta, que esteve no Iraque em 2011 para celebrar o fim da intervenção militar dos EUA.

Os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar o Iraque a recuperar seu território dos avanços do Estado Islâmico.

O presidente Barack Obama, entretanto, vetou a participação de tropas americanas nos combates terrestres. Ele afirmou que uma solução duradoura para o conflito só pode ser alcançada por um governo iraquiano novo e unificado.

No auge das ações militares norte-americanas no país, os EUA mantinham cerca de 170 mil soldados em terra. Hoje, são cerca de 1.650. Fonte: Associated Press.

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