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Iraque diz que inteligência do país localizou líder do EI

Agentes iraquianos conseguiram não só determinar onde estava Al-Baghdadi, mas vários de seus aliados, diz Comando de Operações do Iraque

Donald Trump: presidente dos Estados Unidos faz discurso na Casa Branca após forças americanas atacarem o líder do Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdadi na Syria (JIM BOURG/Reuters)

Donald Trump: presidente dos Estados Unidos faz discurso na Casa Branca após forças americanas atacarem o líder do Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdadi na Syria (JIM BOURG/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de outubro de 2019 às 14h25.

Última atualização em 27 de outubro de 2019 às 14h25.

O Comando de Operações Conjuntas do Iraque garantiu neste domingo que foi a inteligência do país que descobriu o paradeiro do líder do grupo jihadista Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, cuja morte na província de Idlib, na Síria, foi confirmada pelos Estados Unidos.

"Depois de um acompanhamento contínuo durante um ano inteiro e a formação de uma equipe especializada, o Serviço de Inteligência Nacional conseguiu determinar, segundo informação precisa, o esconderijo do chefe da organização criminosa EI", afirma comunicado divulgado pelo Comando de Operações.

Segundo o órgão, os agentes iraquianos conseguiram não só determinar onde estava Al-Baghdadi, mas vários de seus aliados, garantindo que se trata de uma "nova vitória" das forças se segurança do país asiático na região.

Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a morte do líder do Estado Islâmico, explicando que se tratou de uma missão secreta das forças especiais dos Estados Unidos.

Trump revelou que o líder do EI foi monitorado por duas semanas, e que a informação sobre a localização precisa do alvo havia sido dada pelo governo da Turquia 48 horas antes da missão.

As Forças da Síria Democrática (FSD), aliança que inclui milícias curdas, também garantem ter tido papel na morte de Al-Baghdadi, apontando que a morte aconteceu depois de cinco meses de operação de inteligência.

Trump garantiu que não houve baixas entre militares americanos, e que vários jihadistas morreram. Mais cedo, o Observatório Sírio de Direitos Humanos divulgou que nove pessoas perderam a vida durante a operação na aldeia de Barisha. EFE

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