Irã estuda projeto de lei para proteger transexuais
Para evitar problemas, a medicina forense fornece-lhes uma carta confirmando a sua transexualidade para que a polícia não tome medidas contra elas
Da Redação
Publicado em 26 de maio de 2015 às 16h23.
Teerã - Um projeto de lei foi submetido a uma instância do Parlamento iraniano "para melhor proteger os transexuais", indicou nesta terça-feira uma autoridade, citada pela agência de notícias ISNA.
"Para melhor proteger os transexuais, um projeto de lei, incluindo todos os aspectos jurídicos e religiosos, foi preparado e enviado ao Centro de Investigação do Parlamento, que está analisando o texto", afirmou Habibollah Masoudi Farid, adjunto para os Assuntos Sociais de Assistência Social.
Desde uma fatwa (decreto religioso) do imã Khomeini, fundador da República Islâmica falecido em 1989, o Irã reconhece a transexualidade e as operações de mudança de sexo são realizadas regularmente no país. Esta fatwa foi confirmada pelas novas autoridades.
"Desde 2002, 1.800 pessoas se inscreveram para o nosso serviço", incluindo 330 durante o ano iraniano 1393 (março de 2014 a março de 2015), disse Farid.
Ele indicou que, uma vez confirmada a transsexualidade de uma pessoa por psiquiatras, a pessoa é levada à justiça e a médicos.
"Para evitar problemas devido à sua aparência, a medicina forense fornece-lhes uma carta confirmando a sua transexualidade para que a polícia não tome medidas contra elas", disse o funcionário.
A sociedade iraniana, ainda muito tradicional, aceita mal este fenômeno, enquanto a homossexualidade é totalmente proibida no país e punível com a pena de morte em caso de reincidência.
Teerã - Um projeto de lei foi submetido a uma instância do Parlamento iraniano "para melhor proteger os transexuais", indicou nesta terça-feira uma autoridade, citada pela agência de notícias ISNA.
"Para melhor proteger os transexuais, um projeto de lei, incluindo todos os aspectos jurídicos e religiosos, foi preparado e enviado ao Centro de Investigação do Parlamento, que está analisando o texto", afirmou Habibollah Masoudi Farid, adjunto para os Assuntos Sociais de Assistência Social.
Desde uma fatwa (decreto religioso) do imã Khomeini, fundador da República Islâmica falecido em 1989, o Irã reconhece a transexualidade e as operações de mudança de sexo são realizadas regularmente no país. Esta fatwa foi confirmada pelas novas autoridades.
"Desde 2002, 1.800 pessoas se inscreveram para o nosso serviço", incluindo 330 durante o ano iraniano 1393 (março de 2014 a março de 2015), disse Farid.
Ele indicou que, uma vez confirmada a transsexualidade de uma pessoa por psiquiatras, a pessoa é levada à justiça e a médicos.
"Para evitar problemas devido à sua aparência, a medicina forense fornece-lhes uma carta confirmando a sua transexualidade para que a polícia não tome medidas contra elas", disse o funcionário.
A sociedade iraniana, ainda muito tradicional, aceita mal este fenômeno, enquanto a homossexualidade é totalmente proibida no país e punível com a pena de morte em caso de reincidência.