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Irã estuda enviar armas à cidade síria de Kobane

Irã estuda enviar armas à população síria curda de Kobane, na fronteira com a Turquia, e aconselhou o governo turco a não enviar tropas

Curdo observa Kobane: "Irã tomará ações para ajudar a população curda", diz ministro (Aris Messinis/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2014 às 09h01.

Teerã - O Irã estuda enviar armas à população síria curda de Kobane, na fronteira com a Turquia , que luta contra tropas do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), e aconselhou a Ancara a não enviar tropas à Síria .

"A República Islâmica do Irã tomará as ações necessárias para ajudar a população curda de Kobane em sua luta na Síria contra os terroristas", -como Teerã denomina todos os grupos contrários ao regime de Bashar al Assad-, declarou o vice-ministro das Relações Exteriores Hossein Amir Abdolahian ao ser perguntado se o Irã enviará armas a Kobane.

"Certamente, aconselhamos a Turquia para não tenha presença militar no território sírio", afirmou o diplomata em uma conferência ontem no Instituto de Estudos Estratégicos do Oriente Médio, informou a agência estatal iraniana "Irna".

Abdolahian garantiu que seu governo "está em conversas com os amigos turcos, que podem ter o papel mais importante para facilitar o retorno dos refugiados sírios ao seu país".

"Há conversas regionais sobre este assunto e esperamos que se tomem medidas sérias. Em nossas primeiras conversas com a Turquia, concluímos que esse país não procura piorar a crise e esperamos que possa ter um papel positivo", acrescentou.

Na quinta-feira, o governo turco se posicionou contra uma intervenção militar para evitar que Kobane caia nas mãos do EI, uma decisão que provocou protestos dos curdos da Turquia e resultou em cerca de 30 mortes.

Ancara pediu para se estabelecer uma zona de exclusão aérea e de contenção no norte da Síria, algo que não foi debatido até agora na Otan.

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"Certamente, aconselhamos a Turquia para não tenha presença militar no território sírio", afirmou o diplomata em uma conferência ontem no Instituto de Estudos Estratégicos do Oriente Médio, informou a agência estatal iraniana "Irna".

Abdolahian garantiu que seu governo "está em conversas com os amigos turcos, que podem ter o papel mais importante para facilitar o retorno dos refugiados sírios ao seu país".

"Há conversas regionais sobre este assunto e esperamos que se tomem medidas sérias. Em nossas primeiras conversas com a Turquia, concluímos que esse país não procura piorar a crise e esperamos que possa ter um papel positivo", acrescentou.

Na quinta-feira, o governo turco se posicionou contra uma intervenção militar para evitar que Kobane caia nas mãos do EI, uma decisão que provocou protestos dos curdos da Turquia e resultou em cerca de 30 mortes.

Ancara pediu para se estabelecer uma zona de exclusão aérea e de contenção no norte da Síria, algo que não foi debatido até agora na Otan.

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