Mundo

Irã e P5+1 vão retomar negociações sobre programa nuclear

O programa nuclear iraniano é alvo de suspeitas de parte da comunidade internacional porque há denúncias de produção de armas


	Reator nuclear iraniano: as autoridades iranianas negam as irregularidades e dizem que o programa nuclear tem fins pacíficos.
 (Getty Images)

Reator nuclear iraniano: as autoridades iranianas negam as irregularidades e dizem que o programa nuclear tem fins pacíficos. (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 11h09.

Brasília - O programa nuclear do Irã é tema de uma reunião, no final do mês, em Istambul, na Turquia, entre autoridades iranianas e do grupo denominado P5+1 ( Rússia, China, França, Reino Unido, França, Estados Unidos e Alemanha). A ideia é buscar um acordo sobre o impasse que envolve o programa. O programa nuclear iraniano é alvo de suspeitas de parte da comunidade internacional porque há denúncias de produção de armas.

As autoridades iranianas negam as irregularidades e dizem que o programa tem fins pacíficos. A última rodada das negociações ocorreu em junho de 2012. Segundo o vice-chanceler da Rússia, Sergei Ryabkov, há esforços para organizar um cronograma de reuniões para as negociações em busca de resultados. O governo da Rússia é um dos principais aliados do Irã e apoia o país a ter um programa nuclear próprio.

No dia 4, o secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Saeed Jalili, elogiou a retomada das reuniões com o P5+1. De acordo com ele, o Irã é signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear e membro da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) e, portanto, tem direito de desenvolver e adquirir tecnologia nuclear para fins pacíficos.

As suspeitas sobre o programa nuclear iraniano levaram à adoção, pela Organização das Nações Unidas (ONU) e por parte da comunidade internacional, a pôr em prática sanções econômicas, financeiras, comerciais e militares ao Irã. O ministro de Minas, Indústria e Comércio do Irã, Mehdi Ghazanfari, disse que as sanções tentam paralisar a economia do país.

"O objetivo das sanções [anti-Irã] é paralisar a nossa economia e colocar as pessoas sob pressão e em perigo", queixou-se Ghazanfari.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaIrã - PaísONURússia

Mais de Mundo

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique

38 pessoas morreram em queda de avião no Azerbaijão, diz autoridade do Cazaquistão

Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos

Petro anuncia aumento de 9,54% no salário mínimo na Colômbia