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Irã diz que ninguém pode usar arma química na Síria

País considera inaceitável o uso de armas químicas na guerra civil, ecoando um alerta semelhante feito pelos EUA

Funcionários de segurança transitam em frente ao antigo prédio do Ministério do Interior após uma explosão na praça Marjeh, no centro de Damasco (Khaled al-Hariri/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 10h44.

Dubi - O Irã disse nesta terça-feira que considera inaceitável o uso de armas químicas na guerra civil da Síria, ecoando um alerta semelhante feito pelos EUA, mas afirmando que os rebeldes sírios são os maiores suspeitos por essa violação, e não o governo de Bashar al-Assad.

Na semana passada, os EUA disseram acreditar com "variados graus de confiança" que forças governamentais sírias teriam usado o gás nervoso sarin em pequena escala contra os rebeldes.

Antes disso, Obama já havia alertado que o uso de armas químicas seria uma "linha vermelha" que desencadearia consequências para Assad, o que foi interpretado como uma ameaça de intervenção militar norte-americana no conflito.

O chanceler iraniano, Ali Akbar Salehi, também usou a expressão "linha vermelha", mas não indicou que medidas o país poderia tomar caso se prove que alguma das partes em conflito usou gás venenoso contra seus inimigos. O Irã é um dos principais aliados de Assad no mundo.

"Sempre enfatizamos que o uso de armas químicas por parte de qualquer um é a nossa linha vermelha", disse Salehi segundo a agência de notícias Isna. "O Irã se opõe ao uso de qualquer tipo de arma de destruição em massa, e não só seu uso, mas sua produção, acúmulo e uso." Salehi também reiterou um apelo para que a ONU investigue as acusações do governo sírio sobre o uso de armas químicas por parte de insurgentes.

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Dubi - O Irã disse nesta terça-feira que considera inaceitável o uso de armas químicas na guerra civil da Síria, ecoando um alerta semelhante feito pelos EUA, mas afirmando que os rebeldes sírios são os maiores suspeitos por essa violação, e não o governo de Bashar al-Assad.

Na semana passada, os EUA disseram acreditar com "variados graus de confiança" que forças governamentais sírias teriam usado o gás nervoso sarin em pequena escala contra os rebeldes.

Antes disso, Obama já havia alertado que o uso de armas químicas seria uma "linha vermelha" que desencadearia consequências para Assad, o que foi interpretado como uma ameaça de intervenção militar norte-americana no conflito.

O chanceler iraniano, Ali Akbar Salehi, também usou a expressão "linha vermelha", mas não indicou que medidas o país poderia tomar caso se prove que alguma das partes em conflito usou gás venenoso contra seus inimigos. O Irã é um dos principais aliados de Assad no mundo.

"Sempre enfatizamos que o uso de armas químicas por parte de qualquer um é a nossa linha vermelha", disse Salehi segundo a agência de notícias Isna. "O Irã se opõe ao uso de qualquer tipo de arma de destruição em massa, e não só seu uso, mas sua produção, acúmulo e uso." Salehi também reiterou um apelo para que a ONU investigue as acusações do governo sírio sobre o uso de armas químicas por parte de insurgentes.

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