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Irã considera 'catastrófico' possível ataque à Síria

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediu uma transição política para evitar "um ataque catastrófico" ao país

Membros do Exército de Libertação da Síria em Samada,na província de Idleb (Shaam News Network/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2012 às 16h40.

O vice-ministro das Relações Exteriores iraniana qualificou este domingo de "farsa" a ideia de forçar o presidente sírio Bashar al Assad a renunciar ou se exilar e alertou contra um eventual ataque na Síria que considerou "estúpido e catastrófico".

"O Irã aprova os planos de reforma de Assad e as negociações que têm por objetivo forçá-lo ao exílio são uma farsa", declarou Hossein Amir Abdollahian em Amã, que convidou o rei Abdulah II da Jordânia para a cúpula do Movimento de Países de Não-Alinhados.

"Uma intervenção militar na Síria não é provável e se chegar a ocorrer seria estúpida. A Síria pode se defender sozinha, sem ajuda do Irã. Toda solução não política seria catastrófica para a região", afirmou.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediu uma transição política para evitar "um ataque catastrófico" ao país.

"O Irã poderia ser parte da solução para o problema sírio. Fez sugestões ao (emissário internacional) Kofi Annan", declarou Abdollahian.

Annan chegou este domingo a Damasco e pretende se reunir com o presidente sírio. No sábado reconheceu que, no momento, seu plano para por fim ao conflito que começou em março de 2011 fracassou.

"Acredito que as reuniões sobre a Síria que são organizadas em outros países têm como finalidade garantir a continuação da crise na Síria. Os sírios devem escolher por si mesmos seu próprio destino", acrescentou Abdollahian.

"O Irã apoia com todos os seus esforços a busca de uma solução para a crise e contribui para a aplicação do plano de reformas de Assad", acrescentou.

O Irã é o principal aliado da Síria na região e fornece ao país ajuda humanitária e financeira.

Desde o começo da revolta contra o regime sírio em março de 2011, a violência causou mais de 17.000 mortos na Síria, dos quais quase dois terços são civis não combatentes, segundo último balanço do Observatório Sírio de Direitos Humanos.

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O vice-ministro das Relações Exteriores iraniana qualificou este domingo de "farsa" a ideia de forçar o presidente sírio Bashar al Assad a renunciar ou se exilar e alertou contra um eventual ataque na Síria que considerou "estúpido e catastrófico".

"O Irã aprova os planos de reforma de Assad e as negociações que têm por objetivo forçá-lo ao exílio são uma farsa", declarou Hossein Amir Abdollahian em Amã, que convidou o rei Abdulah II da Jordânia para a cúpula do Movimento de Países de Não-Alinhados.

"Uma intervenção militar na Síria não é provável e se chegar a ocorrer seria estúpida. A Síria pode se defender sozinha, sem ajuda do Irã. Toda solução não política seria catastrófica para a região", afirmou.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediu uma transição política para evitar "um ataque catastrófico" ao país.

"O Irã poderia ser parte da solução para o problema sírio. Fez sugestões ao (emissário internacional) Kofi Annan", declarou Abdollahian.

Annan chegou este domingo a Damasco e pretende se reunir com o presidente sírio. No sábado reconheceu que, no momento, seu plano para por fim ao conflito que começou em março de 2011 fracassou.

"Acredito que as reuniões sobre a Síria que são organizadas em outros países têm como finalidade garantir a continuação da crise na Síria. Os sírios devem escolher por si mesmos seu próprio destino", acrescentou Abdollahian.

"O Irã apoia com todos os seus esforços a busca de uma solução para a crise e contribui para a aplicação do plano de reformas de Assad", acrescentou.

O Irã é o principal aliado da Síria na região e fornece ao país ajuda humanitária e financeira.

Desde o começo da revolta contra o regime sírio em março de 2011, a violência causou mais de 17.000 mortos na Síria, dos quais quase dois terços são civis não combatentes, segundo último balanço do Observatório Sírio de Direitos Humanos.

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