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Investimento estrangeiro em bônus dos EUA registra forte alta

Títulos costumam ser procurados em tempos de crise; compra estava em queda há dois meses

As compras de bônus registraram saldo positivo de 9,5 trilhões de dólares em julho (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2011 às 15h52.

Washington - Os investimentos estrangeiros em bônus da dívida americana, tradicional refúgio em tempos de crise, apresentaram forte alta em julho, conforme dados publicados nesta sexta-feira pelo Departamento do Tesouro.

Segundo os especialistas, o aumento das preocupações sobre a dívida na Europa e sobre a recuperação econômica nos Estados Unidos foram as principais causas do movimento.

As compras de bônus, que vinham em queda há dois meses, registraram um saldo positivo de 9,5 trilhões de dólares em julho, um aumento de 6,1 bilhões, conforme informou o Tesouro.

Em junho, os investidores buscaram os bônus em meio à batalha legislativa pelo aumento do teto da dívida nos Estados Unidos, que deixou o país à beira de decretar a moratória.

Também os temores crescentes em relação a uma moratória da Grécia e seu impacto na União Europeia estimularam as compras dos bônus americanos no período.

A China, o maior possuidor da dívida americana de longo prazo, ampliou seus investimentos pelo quarto mês consecutivo em julho, a 1,173 trilhão de dólares contra 1,165 trilhão em junho.

O Japão, segundo maior detentor desses títulos, passou de 911 bilhões de dólares para 914,800 bilhões.

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Segundo os especialistas, o aumento das preocupações sobre a dívida na Europa e sobre a recuperação econômica nos Estados Unidos foram as principais causas do movimento.

As compras de bônus, que vinham em queda há dois meses, registraram um saldo positivo de 9,5 trilhões de dólares em julho, um aumento de 6,1 bilhões, conforme informou o Tesouro.

Em junho, os investidores buscaram os bônus em meio à batalha legislativa pelo aumento do teto da dívida nos Estados Unidos, que deixou o país à beira de decretar a moratória.

Também os temores crescentes em relação a uma moratória da Grécia e seu impacto na União Europeia estimularam as compras dos bônus americanos no período.

A China, o maior possuidor da dívida americana de longo prazo, ampliou seus investimentos pelo quarto mês consecutivo em julho, a 1,173 trilhão de dólares contra 1,165 trilhão em junho.

O Japão, segundo maior detentor desses títulos, passou de 911 bilhões de dólares para 914,800 bilhões.

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