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Interpol pede prisão de acusados por crimes no franquismo

Interpol argentina solicitou à Espanha a prisão de 20 acusados pela justiça da Argentina em um processo aberto pelos crimes do regime do franquismo

Interpol: previsão é que a solicitação se estenda para todos os países-membros de Interpol (Divulgação Interpol)
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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 13h04.

Buenos Aires - A unidade argentina da Interpol solicitou nesta quarta-feira a Madri a prisão preventiva com fins de extradição dos últimos 20 acusados pela justiça da Argentina em um processo aberto pelos crimes do regime do franquismo, entre os quais figuram ex-dirigentes espanhóis.

A Interpol Argentina pediu a Madri os dados de identificação dos acusados, como requisito "indispensável" prévio à emissão de uma ordem de "captura internacional completa", segundo um comunicado do órgão enviado para a juíza do caso, María Servini de Cubría.

O pedido foi feito para se "evitar possíveis confusões causadas por questão de homonímia (nomes iguais)". A previsão é que depois a solicitação se estenda para todos os países-membros de Interpol.

A Justiça argentina pediu a extradição de Martín Villa, ministro espanhol de Relações Sindicais entre 1975 e 1976 e que tinha ocupado previamente cargos de responsabilidade no regime franquista, por responsabilidade na morte, em março de 1976, de cinco trabalhadores em uma ação policial.

Outro dirigente que teve a prisão decretada foi Utrera Molina, ministro espanhol de Habitação em 1973 e ministro secretário-geral do Movimento Nacional (1974-75), por responsabilidade na aplicação da pena de morte contra o anarquista Salvador Puig Antich.

Além disso, foram pedidas as detenções de Fernando Suárez, ministro do Trabalho e vice-presidente do governo em 1975, em função de sua suposta responsabilidade na pena de morte dos cinco últimos fuzilados pelo regime franquista em setembro de 1975 (dois membros da ETA e três da FRAP -Frente Revolucionária Antifascista e Patriótica).

Outros 17 ex-dirigentes do período tiveram a prisão solicitada pela Interpol. O franquismo foi um regime ditatorial que vigorou na Espanha entre 1939 e 1976, surgido após a Guerra Civil e liderado por Francisco Franco, que morreu em 1975.

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Buenos Aires - A unidade argentina da Interpol solicitou nesta quarta-feira a Madri a prisão preventiva com fins de extradição dos últimos 20 acusados pela justiça da Argentina em um processo aberto pelos crimes do regime do franquismo, entre os quais figuram ex-dirigentes espanhóis.

A Interpol Argentina pediu a Madri os dados de identificação dos acusados, como requisito "indispensável" prévio à emissão de uma ordem de "captura internacional completa", segundo um comunicado do órgão enviado para a juíza do caso, María Servini de Cubría.

O pedido foi feito para se "evitar possíveis confusões causadas por questão de homonímia (nomes iguais)". A previsão é que depois a solicitação se estenda para todos os países-membros de Interpol.

A Justiça argentina pediu a extradição de Martín Villa, ministro espanhol de Relações Sindicais entre 1975 e 1976 e que tinha ocupado previamente cargos de responsabilidade no regime franquista, por responsabilidade na morte, em março de 1976, de cinco trabalhadores em uma ação policial.

Outro dirigente que teve a prisão decretada foi Utrera Molina, ministro espanhol de Habitação em 1973 e ministro secretário-geral do Movimento Nacional (1974-75), por responsabilidade na aplicação da pena de morte contra o anarquista Salvador Puig Antich.

Além disso, foram pedidas as detenções de Fernando Suárez, ministro do Trabalho e vice-presidente do governo em 1975, em função de sua suposta responsabilidade na pena de morte dos cinco últimos fuzilados pelo regime franquista em setembro de 1975 (dois membros da ETA e três da FRAP -Frente Revolucionária Antifascista e Patriótica).

Outros 17 ex-dirigentes do período tiveram a prisão solicitada pela Interpol. O franquismo foi um regime ditatorial que vigorou na Espanha entre 1939 e 1976, surgido após a Guerra Civil e liderado por Francisco Franco, que morreu em 1975.

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