Índios pedem que estrada passe por reserva natural na Bolívia
Projeto foi cancelado depois da pressão de outro grupo indígena
Da Redação
Publicado em 29 de dezembro de 2011 às 14h49.
La Paz - Uma marcha de indígenas do sul da Bolívia chega nesta quinta-feira à cidade de Cochabamba, em sua travessia em direção a La Paz, para exigir a reativação do projeto de estrada através de uma reserva natural que foi cancelado em outubro após um protesto de indígenas amazônicos.
Cerca de 500 manifestantes, pertencentes a 30 comunidades indígenas, passaram a noite de quarta-feira nos arredores de Cochabamba (400 km a leste de La Paz), onde devem chegar nesta quinta-feira e descansar até o primeiro dia do ano novo, quando retomarão sua caminhada.
"Esta é uma marcha puramente indígena", declarou um dos líderes da mesma, Reybakdi Senum, sobre a caminhada, que teve início no dia 20 de dezembro e que é apoiada pelo governo do presidente Evo Morales.
A estrada, segundo o projeto apoiado pelo governo, deve atravessar o TIPNIS (Território Indígena e Parque Nacional Isiboro Sécure).
No entanto, indígenas da amazônia marcharam durante semanas até chegar às portas do Palácio presidencial, e conseguiram que, por lei, este projeto fosse cancelado, com a relutância de Morales, que está convencido da necessidade de construção desta estrada.
Por isso, o presidente apoia a marcha que chega hoje a Cochabamba. De fato, a oposição considera que o governismo a financia. "O governo não está nos financiando", desmente Semi.
La Paz - Uma marcha de indígenas do sul da Bolívia chega nesta quinta-feira à cidade de Cochabamba, em sua travessia em direção a La Paz, para exigir a reativação do projeto de estrada através de uma reserva natural que foi cancelado em outubro após um protesto de indígenas amazônicos.
Cerca de 500 manifestantes, pertencentes a 30 comunidades indígenas, passaram a noite de quarta-feira nos arredores de Cochabamba (400 km a leste de La Paz), onde devem chegar nesta quinta-feira e descansar até o primeiro dia do ano novo, quando retomarão sua caminhada.
"Esta é uma marcha puramente indígena", declarou um dos líderes da mesma, Reybakdi Senum, sobre a caminhada, que teve início no dia 20 de dezembro e que é apoiada pelo governo do presidente Evo Morales.
A estrada, segundo o projeto apoiado pelo governo, deve atravessar o TIPNIS (Território Indígena e Parque Nacional Isiboro Sécure).
No entanto, indígenas da amazônia marcharam durante semanas até chegar às portas do Palácio presidencial, e conseguiram que, por lei, este projeto fosse cancelado, com a relutância de Morales, que está convencido da necessidade de construção desta estrada.
Por isso, o presidente apoia a marcha que chega hoje a Cochabamba. De fato, a oposição considera que o governismo a financia. "O governo não está nos financiando", desmente Semi.