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Impedida de sair da Venezuela, María Corina não receberá Nobel da Paz pessoalmente

Filha da opositora venezuelana receberá o Prêmio Nobel da Paz em seu lugar, nesta quarta-feira, 10, na Noruega

María Corina Machado: política é líder da oposição na Venezuela  (Federico Parra/AFP/Getty Images)

María Corina Machado: política é líder da oposição na Venezuela (Federico Parra/AFP/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 10 de dezembro de 2025 às 05h55.

A líder opositora venezuelana María Corina Machado não comparecerá à cerimônia do Prêmio Nobel da Paz, marcada para esta quarta-feira, 10, em Oslo. A ausência foi confirmada por Kristian Berg Harpviken, diretor do Instituto Nobel Norueguês, à emissora NRK.

O evento será realizado na Prefeitura da capital norueguesa, com a presença do rei Harald, da rainha Sonja e de chefes de Estado latino-americanos como Javier Milei (Argentina) e Daniel Noboa (Equador).

Segundo Harpviken, María Corina “infelizmente não está na Noruega” e não participará do início da solenidade. O paradeiro da premiada não foi informado. A ausência está relacionada à proibição de viagens imposta pelas autoridades venezuelanas há cerca de dez anos. Ela está fora da vida pública desde agosto, quando opositores passaram a ser alvo de prisões.

Prêmio será recebido pela filha

A entrega do prêmio será mantida. Seguindo o protocolo do Comitê Nobel, Ana Corina Sosa Machado, filha da líder, subirá ao palco para receber a honraria e realizar o discurso de aceitação.

María Corina, de 58 anos, foi anunciada vencedora do Nobel da Paz em outubro deste ano. O comitê destacou sua atuação “em favor dos direitos democráticos do povo venezuelano” e por sua “luta por uma transição justa e pacífica da ditadura à democracia”. Parte da dedicação foi feita ao presidente dos EUA, Donald Trump, mencionado pela opositora como também merecedor da honraria.

Impedida de disputar eleições

Vencedora das primárias opositoras com ampla margem, María Corina foi impedida de participar da eleição presidencial de 2024. Após a vitória de Nicolás Maduro em um pleito amplamente contestado, ela teria entrado na clandestinidade. Desde então, não faz aparições públicas.

A líder opositora venezuelana María Corina Machado não comparecerá à cerimônia do Prêmio Nobel da Paz, marcada para esta quarta-feira, 10, em Oslo. A ausência foi confirmada por Kristian Berg Harpviken, diretor do Instituto Nobel Norueguês, à emissora NRK.

O evento será realizado na Prefeitura da capital norueguesa, com a presença do rei Harald, da rainha Sonja e de chefes de Estado latino-americanos como Javier Milei (Argentina) e Daniel Noboa (Equador).

Segundo Harpviken, María Corina “infelizmente não está na Noruega” e não participará do início da solenidade. O paradeiro da premiada não foi informado. A ausência está relacionada à proibição de viagens imposta pelas autoridades venezuelanas há cerca de dez anos. Ela está fora da vida pública desde agosto, quando opositores passaram a ser alvo de prisões.

Prêmio será recebido pela filha

A entrega do prêmio será mantida. Seguindo o protocolo do Comitê Nobel, Ana Corina Sosa Machado, filha da líder, subirá ao palco para receber a honraria e realizar o discurso de aceitação.

María Corina, de 58 anos, foi anunciada vencedora do Nobel da Paz em 10 de outubro de 2025. O comitê destacou sua atuação “em favor dos direitos democráticos do povo venezuelano” e por sua “luta por uma transição justa e pacífica da ditadura à democracia”. Parte da dedicação foi feita ao presidente dos EUA, Donald Trump, mencionado pela opositora como também merecedor da honraria.

Impedida de disputar eleições

Vencedora das primárias opositoras com ampla margem, María Corina foi impedida de participar da eleição presidencial de 2024. Após a vitória de Nicolás Maduro em um pleito amplamente contestado, ela teria entrado na clandestinidade. Desde então, não faz aparições públicas.

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