Hungria garante que banco central continuará independente
Após as críticas lançadas pela UE, o premiê húngaro, Viktor Orbán, anunciou nesta sexta-feira que desistiu de fundir o banco central com uma nova entidade supervisora
Da Redação
Publicado em 20 de janeiro de 2012 às 07h27.
Budapeste - Após as críticas lançadas pela União Europeia, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, anunciou nesta sexta-feira que desistiu de fundir o banco central com uma nova entidade supervisora, assegurando que o banco emissor seguirá independente.
Em declarações à rádio pública, o político conservador indicou que não vê problemas em retificar várias polêmicas leis aprovadas graças à maioria absoluta que dispõe no Parlamento, o que custou à Hungria a abertura de três procedimentos de punição por parte de Bruxelas.
Orbán indicou que acredita ser possível fechar um acordo político com a Comissão Europeia e explicou que não será difícil modificar essa legislação .
A Comissão Europeia explicou que os procedimentos são voltados basicamente contra as reformas que ameaçam a independência do banco central e da autoridade responsável pela proteção de dados.
O Governo pretendia subordinar o BC a uma nova Autoridade Estatal de Supervisão de Entidades Financeiras, cujo chefe seria nomeado pelo presidente, em uma transformação que deixava o atual governador do banco emissor em segundo plano.
Budapeste - Após as críticas lançadas pela União Europeia, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, anunciou nesta sexta-feira que desistiu de fundir o banco central com uma nova entidade supervisora, assegurando que o banco emissor seguirá independente.
Em declarações à rádio pública, o político conservador indicou que não vê problemas em retificar várias polêmicas leis aprovadas graças à maioria absoluta que dispõe no Parlamento, o que custou à Hungria a abertura de três procedimentos de punição por parte de Bruxelas.
Orbán indicou que acredita ser possível fechar um acordo político com a Comissão Europeia e explicou que não será difícil modificar essa legislação .
A Comissão Europeia explicou que os procedimentos são voltados basicamente contra as reformas que ameaçam a independência do banco central e da autoridade responsável pela proteção de dados.
O Governo pretendia subordinar o BC a uma nova Autoridade Estatal de Supervisão de Entidades Financeiras, cujo chefe seria nomeado pelo presidente, em uma transformação que deixava o atual governador do banco emissor em segundo plano.