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Hollande define datas para reuniões com Obama e Putin

A data foi definida pouco depois da reunião de Hollande em Paris com o secretário de Estado americano, John Kerry


	François Hollande e Obama: encontro servirá para abordar em detalhes a cooperação bilateral contra o EI
 (REUTERS/Kevin Lamarque)

François Hollande e Obama: encontro servirá para abordar em detalhes a cooperação bilateral contra o EI (REUTERS/Kevin Lamarque)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 13h15.

Paris - O presidente da França, François Hollande, se reunirá no dia 24 de novembro com o líder americano, Barack Obama, e dois dias depois com o colega russo, Vladimir Putin, em Moscou.

O Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa, indicou em comunicado que ambos os encontros serão feitos em meio à ação da comunidade internacional contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

A data foi definida pouco depois da reunião de Hollande em Paris com o secretário de Estado americano, John Kerry, na qual seus respectivos países estabeleceram uma maior troca de informação sobre a organização terrorista.

Kerry pediu o "aumento dos esforços na luta contra o terrorismo" e, após o encontro, destacou à imprensa que o "EI já perdeu terreno" nos últimos meses, como as cidades de Tikrit e Baiji, no Iraque, e "75% das fronteiras com a Síria".

A reunião com o presidente da Rússia ocorrerá no dia 26 de novembro, segundo uma conversa por telefone realizada hoje entre Hollande e Putin.

O encontro servirá para abordar em detalhes a cooperação bilateral contra o terrorismo jihadista e coordenar operações militares contra o EI.

O presidente francês reivindicou na segunda-feira perante o parlamento a criação de uma grande e "única coalizão internacional" contra o grupo jihadista e assinalou que a França pedirá uma reunião do Conselho de Segurança da ONU "o mais breve possível" para aprovar uma resolução contra a organização.

Enquanto isso, a "França intensificará suas operações" na Síria, ressaltou Hollande, para quem o país árabe se tornou "a maior fábrica de terroristas".

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