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Hillary defende interesse econômico no comércio externo dos EUA

Como exemplo, a secretária de Estado norte-americana citou países de economias emergentes como Brasil e Índia

Hillary: 'os emergentes como Índia e Brasil colocam a economia no centro de sua política externa' (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 16h06.

Nova York - A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton , disse nesta sexta-feira em Nova York que Washington deveria colocar seus interesses econômicos no centro da política externa da mesma forma como fazem países de economias emergentes como Brasil e Índia.

Em discurso no Economic Club of New York, a chefe da diplomacia americana adiantou que está revisando as prioridades da política externa dos Estados Unidos para incluir a economia em todos os aspectos.

'Os emergentes como Índia e Brasil colocam a economia no centro de sua política externa', disse Hillary, referindo-se que o primeiro questionamento que se fazem esses países diante de uma situação de política externa é: 'como isso vai afetar a nossa economia'.

Hillary ressaltou que os Estados Unidos 'precisam pensar nessa mesma questão, não que a resposta vá ditar as decisões de política externa, mas porque é uma parte significativa da equação'.

'EUA têm de se posicionar para liderar em um mundo em que a segurança é alcançada em salas de reuniões e nas bolsas (de valores), da mesma forma que no campo de batalha', afirmou Hillary, quem ressaltou que já 'viu Governos caírem por crises econômicas'.

Esse último ponto foi uma alusão à Primavera Árabe, que começou na Tunísia e se espalhou por toda a região, e ao fato de hoje a Europa enfrentar sua prova mais difícil devido à recessão e à dívida.

A responsável pela política externa americana se referiu igualmente ao fato de o Governo do presidente Barack Obama centrar a atenção em construir relações diplomáticas e institucionais mais fortes com a região da Ásia-Pacífico, da mesma forma que os EUA fizeram no século passado com a Europa.

Para Hillary, seu país poderia ajudar e estreitar relações com economias na África e no Oriente Médio e alcançar maior integração regional, assim como promover os investimentos e contribuir para sua modernização.

'O despertar político árabe também deveria ocorrer no âmbito econômico', declarou Hillary, quem abordou assuntos da agenda nacional econômica e comercial, como a competitividade, os investimentos e o crescimento econômico que há de reverter 'na criação de trabalhos para os americanos'.

Ela falou ainda sobre a paralisia que afeta o país, consequência das diferenças políticas entre os partidos. Sua aposta é de que Washington acabe com essa cultura política, porque ao final restam perguntas para o resto do mundo sobre a liderança americana. EFE

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Nova York - A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton , disse nesta sexta-feira em Nova York que Washington deveria colocar seus interesses econômicos no centro da política externa da mesma forma como fazem países de economias emergentes como Brasil e Índia.

Em discurso no Economic Club of New York, a chefe da diplomacia americana adiantou que está revisando as prioridades da política externa dos Estados Unidos para incluir a economia em todos os aspectos.

'Os emergentes como Índia e Brasil colocam a economia no centro de sua política externa', disse Hillary, referindo-se que o primeiro questionamento que se fazem esses países diante de uma situação de política externa é: 'como isso vai afetar a nossa economia'.

Hillary ressaltou que os Estados Unidos 'precisam pensar nessa mesma questão, não que a resposta vá ditar as decisões de política externa, mas porque é uma parte significativa da equação'.

'EUA têm de se posicionar para liderar em um mundo em que a segurança é alcançada em salas de reuniões e nas bolsas (de valores), da mesma forma que no campo de batalha', afirmou Hillary, quem ressaltou que já 'viu Governos caírem por crises econômicas'.

Esse último ponto foi uma alusão à Primavera Árabe, que começou na Tunísia e se espalhou por toda a região, e ao fato de hoje a Europa enfrentar sua prova mais difícil devido à recessão e à dívida.

A responsável pela política externa americana se referiu igualmente ao fato de o Governo do presidente Barack Obama centrar a atenção em construir relações diplomáticas e institucionais mais fortes com a região da Ásia-Pacífico, da mesma forma que os EUA fizeram no século passado com a Europa.

Para Hillary, seu país poderia ajudar e estreitar relações com economias na África e no Oriente Médio e alcançar maior integração regional, assim como promover os investimentos e contribuir para sua modernização.

'O despertar político árabe também deveria ocorrer no âmbito econômico', declarou Hillary, quem abordou assuntos da agenda nacional econômica e comercial, como a competitividade, os investimentos e o crescimento econômico que há de reverter 'na criação de trabalhos para os americanos'.

Ela falou ainda sobre a paralisia que afeta o país, consequência das diferenças políticas entre os partidos. Sua aposta é de que Washington acabe com essa cultura política, porque ao final restam perguntas para o resto do mundo sobre a liderança americana. EFE

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