Hillary: "Isso é um marco na luta contra o terrorismo, mas a batalha contra Al Qaeda continua, e não terminará com a morte de Bin Laden" (Alex Wong/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2011 às 12h29.
Washington - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou nesta segunda-feira que a "Al Qaeda não pode esgotar nem derrotar" os Estados Unidos, e que, com a morte de Osama bin Laden, "a justiça foi feita".
"Isso é um marco na luta contra o terrorismo, mas a batalha contra Al Qaeda continua, e não terminará com a morte de Bin Laden", acrescentou.
A secretária de Estado atribuiu em parte o sucesso da operação militar que culminou com a morte do líder terrorista a "estreita relação com o Paquistão".
Pouco depois de o presidente Barack Obama anunciar, no domingo à noite, que as tropas dos EUA haviam matado Bin Laden, o Departamento de Estado alertou todas as embaixadas e consulados americanos sobre possíveis ataques contra alvos americanos.
Em declarações a partir do Departamento de Estado, Hillary lembrou "as milhares de famílias dizimadas na campanha de terror e violência de Osama bin Laden, desde os ataques contra as embaixadas (dos EUA) na África até o lançado contra o destróier USS Cole e, ainda, os ataques em 11 de setembro de 2001 e muitos mais".
A secretária de Estado acrescentou que "esses não foram ataques só contra os EUA: em Londres, Madri, Bali, Istambul e em outras partes do mundo inocentes morreram, em sua maioria muçulmanos, atacados em mercados e mesquitas, em estações de trem e em aviões".
Os Estados Unidos, continuou Hillary, "brigaram para forjar uma rede mundial contra o terrorismo" e citou entre as alianças assinadas a "cooperação estreita com o Paquistão, que ajudou a colocar pressão sem precedentes sobre a Al Qaeda e seus chefes".
No Afeganistão, assinalou Hillary, "nossa mensagem continua sendo a mesma, mas nesta segunda-feira talvez tenha maior ressonância: não podem nos ganhar no cansaço, não podem nos derrotar".
"Mas podem abandonar a Al Qaeda e participar em processo político pacífico", assinalou.