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Hamas ajuda com US$ 2 mil presos libertados por Israel em Gaza

Cada um dos 293 libertados receberá a quantia como forma de ajuda à sua readaptação em liberdade

O número 2 do Hamas, Mussa Abu Marzuk: o movimento e a ANP concordaram em buscar trabalho em suas respectivas administrações aos prisioneiros libertados (Mahmud Hams/AFP)

O número 2 do Hamas, Mussa Abu Marzuk: o movimento e a ANP concordaram em buscar trabalho em suas respectivas administrações aos prisioneiros libertados (Mahmud Hams/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2011 às 09h37.

Gaza - O movimento palestino Hamas concederá US$ 2 mil a cada um dos 293 presos libertados na terça-feira por Israel, de forma a ajudar sua readaptação em liberdade.

De acordo com fontes oficiais do Governo islamita, tanto o Executivo do Hamas, que controla a faixa palestina, como a Autoridade Nacional Palestina (ANP) que governa na Cisjordânia, concordaram em buscar trabalho em suas respectivas administrações aos prisioneiros libertados.

Após o acordo de troca de presos com Israel, que libertou o soldado Gilad Shalid, em poder do Hamas durante mais de cinco anos, 293 prisioneiros libertados de prisões israelenses foram levados até Gaza e outros 95 a Cisjordânia.

Aqueles que foram deportados à faixa mediterrânea apesar de serem oriundos da Cisjordânia, foram hospedados em hotéis de Gaza pagos pelo Executivo do Hamas.

O movimento islamita declarou dia festivo nesta quarta-feira em todo o território sob o seu controle para continuar com a celebração da liberdade dos prisioneiros.

Dados da Câmara de Comércio de Gaza mostram que a taxa de desemprego no segundo quadrimestre de 2011 estava em torno de 25,6%.

Outro relatório sobre a assistência ao povo palestino da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), apresentado em julho, registrou o desemprego em 2010 em 47% e assinalou que o problema provavelmente está subvalorizado pela importância do subemprego nos territórios palestinos.

Em 2010, 26% da população palestina vivia na pobreza, 38% em Gaza e 18% na Cisjordânia, e a metade dos lares estavam afetados pela insegurança alimentícia, segundo a Unctad. 

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