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Hamas ainda tem 'força significativa' em Gaza, afirma EUA

Segundo porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, os israelenses "tiveram um impacto" na capacidade do Hamas de se organizar

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, participa de entrevista coletiva na Casa Branca (AFP/AFP)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 3 de janeiro de 2024 às 20h22.

O Hamas ainda tem "uma força significativa" em Gaza, depois de quase três meses de operações militares israelenses contra o movimento islamista palestino, afirmou a Casa Branca nesta quarta-feira, 3.
"Acreditamos que reduzir e derrotar a capacidade do Hamas de realizar ataques dentro de Israel é um objetivo absolutamente alcançável para as forças militares israelenses", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, a jornalistas.
Leia mais: Após morte de líder do Hamas, Israel diz estar pronto para "qualquer cenário"
"Isso pode ser feito militarmente", acrescentou, afirmando que o Exército israelense poderia "eliminar a ameaça que o Hamas representa para o povo israelense".
No entanto, isso "eliminará a ideologia deles? Não. E o grupo está sujeito a ser aniquilado? Provavelmente não", estimou.
Questionado sobre o número de membros do Hamas que "ainda precisam ser erradicados", Kirby respondeu que possui estimativas, mas se recusou a entrar em detalhes.
De qualquer forma, o Hamas ainda possui uma "força significativa em Gaza" e não é "apenas um grupo heterogêneo de terroristas", assegurou.
"Eles estão organizados como um exército", mas os israelenses "tiveram um impacto" na capacidade do Hamas de liderar, se organizar, renovar seus recursos e, francamente, "liderar suas tropas", explicou.

Guerra Israel e Hamas

Combatentes do Hamas se infiltraram em Israel em 7 de outubro e mataram cerca de 1.140 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço feito pela AFP com base em dados oficiais de Israel.
Em resposta ao ataque mais letal de sua história, Israel lançou uma ofensiva implacável, que reduziu vastas áreas de Gaza a escombros e ceifou mais de 22.300 vidas, segundo o Ministério da Saúde do território dirigido pelo Hamas.

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No entanto, isso "eliminará a ideologia deles? Não. E o grupo está sujeito a ser aniquilado? Provavelmente não", estimou.
Questionado sobre o número de membros do Hamas que "ainda precisam ser erradicados", Kirby respondeu que possui estimativas, mas se recusou a entrar em detalhes.
De qualquer forma, o Hamas ainda possui uma "força significativa em Gaza" e não é "apenas um grupo heterogêneo de terroristas", assegurou.
"Eles estão organizados como um exército", mas os israelenses "tiveram um impacto" na capacidade do Hamas de liderar, se organizar, renovar seus recursos e, francamente, "liderar suas tropas", explicou.

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Combatentes do Hamas se infiltraram em Israel em 7 de outubro e mataram cerca de 1.140 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço feito pela AFP com base em dados oficiais de Israel.
Em resposta ao ataque mais letal de sua história, Israel lançou uma ofensiva implacável, que reduziu vastas áreas de Gaza a escombros e ceifou mais de 22.300 vidas, segundo o Ministério da Saúde do território dirigido pelo Hamas.
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