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Guerra de Israel e Hamas: EUA confirma a morte de nove cidadãos em meio ao conflito

Autoridades israelenses também afirmaram que dezenas de cidadãos norte-americanos estão atualmente feitos reféns em Gaza

Guerra em Israel: ataques do Hamas começaram neste sábado no sul do país (JACK GUEZ/AFP)

Guerra em Israel: ataques do Hamas começaram neste sábado no sul do país (JACK GUEZ/AFP)

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter da Home

Publicado em 9 de outubro de 2023 às 10h23.

Os Estados Unidos confirmaram nesta segunda-feira, 9, que nove cidadãos do país foram mortos nos conflitos entre Israel e o grupo palestino Hamas.

De acordo com o Conselho de Segurança Nacional, as vítimas eram civis que estavam visitando o território israelense.

Neste domingo, 8, as autoridades norte-americanas informaram a deputados do Congresso que pelo menos quatro americanos estavam entre os mortos. No entanto, o governo ainda não conseguiu identificá-los.

O governo de Israel afirmou também que dezenas de cidadãos norte-americanos foram feitos reféns em Gaza.

"Temos relatos de que vários americanos foram mortos. Estamos fazendo hora extra para verificar isso. Há relatos de americanos desaparecidos", declarou secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.

Além dos norte-americanos, pelo menos dez cidadãos britânicos foram mortos ou estão desaparecidos, informou a emissora BBC.

Conflito entre Israel e Hamas

Neste fim de semana, Blinken classificou o ataque surpresa do Hamas como o pior ataque desde a Guerra do Yom Kippur de 1973. O conflito, que aconteceu em 6 de outubro de 1973 durante o feriado judaico do Yom Kippur (Dia do Perdão), é considerado o evento mais traumático da história de Israel.

Naquele período, uma coalizão de países árabes, liderados por Egito e Síria, atacou forças israelenses na região do Deserto do Sinai e nas Colinas de Golã, territórios anexados à força por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967.

"Mas há uma diferença fundamental: aquela foi uma guerra de Estado para Estado, de país para país, de exército para exército. Este é um ataque terrorista em massa que está matando civis israelenses em suas cidades e casas", declarou o secretário de Estado dos EUA.

E acrescentou: "Como vimos tão graficamente, eles estão literalmente arrastando pessoas pela fronteira com Gaza, incluindo um sobrevivente do Holocausto em uma cadeira de rodas, mulheres e crianças. Você pode imaginar o impacto que isso está tendo em Israel e o mundo deveria estar revoltado com o que está vendo".

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