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Grupos entram na justiça contra decreto de Trump

A medida suspende o programa americano de recepção de refugiados durante pelo menos 120 dias

Bloqueio: A medida suspende o programa americano de recepção de refugiados durante pelo menos 120 dias (Carlos Barria/Reuters)

Bloqueio: A medida suspende o programa americano de recepção de refugiados durante pelo menos 120 dias (Carlos Barria/Reuters)

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AFP

Publicado em 28 de janeiro de 2017 às 14h59.

Associações americanas de defesa dos direitos civis apresentaram neste sábado um recurso judicial contra o decreto do presidente Donald Trump que suspende a entrada de refugiados e de pessoas de sete países muçulmanos nos Estados Unidos.

A ação foi apresentada em um tribunal federal de Nova York pela União Americana das Liberdades Civis (ACLU) e outras associações depois que dois iraquianos foram detidos na sexta-feira à noite no aeroporto JFK (Nova York) com base no decreto recém promulgado.

As organizações solicitaram que o recurso receba o status de demanda coletiva para poder representar todos os refugiados e viajantes retidos com base na ordem executiva de Trump.

De acordo com o jornal The New York Times, as autoridades americanas começaram a implementar o decreto de Trump na sexta-feira à noite.

A medida suspende o programa americano de recepção de refugiados durante pelo menos 120 dias, enquanto as autoridades definem o futuro sistema de verificação de vistos.

Também proíbe a entrada nos Estados Unidos de pessoas procedentes de países de maioria muçulmana - Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen - durante 90 dias.

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