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Greve de aeroviários paralisa voos na Alemanha

Aeroportos de todo o país foram afetados, inclusive o de Frankfurt, terceiro maior da Europa


	Aeroporto de Frankfurt: Lufthansa cancelou um terço dos seus voos programados para quinta-feira
 (Getty Images)

Aeroporto de Frankfurt: Lufthansa cancelou um terço dos seus voos programados para quinta-feira (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 11h42.

Frankfurt - Os principais aeroportos da Alemanha pararam na quinta-feira devido a uma greve de aeroviários por motivo salarial.

Aeroportos de todo o país foram afetados, inclusive o de Frankfurt, terceiro maior da Europa.

Para evitar uma repetição do caos visto no mês passado por causa de uma greve de seguranças nos aeroportos, a Lufthansa cancelou um terço dos seus voos programados para quinta-feira. Isso inclui praticamente todos os voos domésticos e voos internacionais curtos durante a paralisação, que terminaria às 13h (10h em Brasília).

Por causa dos cancelamentos, os aeroportos de Frankfurt e Munique permaneciam tranquilos, sem filas.

A greve envolve funcionários públicos que trabalham nos aeroportos com manipulação de bagagens, segurança e serviços de manutenção em terra. Em Frankfurt, são cerca de 6.000 profissionais nessas condições - muitos outros estão subordinados à iniciativa privada.

O sindicato Verdi disse na quinta-feira que cerca de 1.500 funcionários aderiram à paralisação em Frankfurt.

Outras companhias aéreas, como Etihad, British Airways, Condor e Air Berlin, tomaram medidas como alterar o horário dos voos, transferir as partidas para Duesseldorf ou estimular as pessoas a viajarem apenas com bagagem de mão.

Em Frankfurt, que geralmente opera 1.200 a 1.400 voos às quintas-feiras, 550 deles foram cancelados.


As operações devem ser normalizadas rapidamente após o fim da greve, mas a Lufthansa estimou que terá um prejuízo de milhões de euros.

A paralisação é parte de um movimento mais amplo dos funcionários públicos, o que envolve também funcionários dos transportes públicos e de creches.

Os sindicatos reivindicam um reajuste salarial de 3,5 por cento, mais um abono de 100 euros (140 dólares) por mês para os cerca de 2,1 milhões de servidores públicos federais e municipais.

O governo diz que aceita conceder um reajuste, mas que a reivindicação sindical é alta demais.

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