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Grã-Bretanha reluta em armar rebeldes sírios

Segundo porta-voz do primeiro-ministro, país não está disposto a armar oposição síria mesmo após decisão do governo norte-americano

Soldado do Exército Sírio Livre lamenta perto da sepultura de colega que morreu em confronto com forças leais ao presidente Bashar al-Assad, na cidade de Qusair, na Síria (Trad al-Zouhouri/Shaam News Network/Divulgação)

Soldado do Exército Sírio Livre lamenta perto da sepultura de colega que morreu em confronto com forças leais ao presidente Bashar al-Assad, na cidade de Qusair, na Síria (Trad al-Zouhouri/Shaam News Network/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 09h12.

Londres - A Grã-Bretanha não está disposta a armar a oposição síria, apesar da decisão do governo norte-americano nesse sentido, mas cogita criar uma zona de exclusão aérea ou alguma outra medida, disse nesta sexta-feira um porta-voz do primeiro-ministro britânico, David Cameron.

"Nada está fora da mesa", disse o porta-voz, quando questionado sobre o apoio britânico a uma eventual zona de exclusão aérea. "Nenhuma decisão foi tomada (sobre armar os rebeldes). Estamos em discussões urgentes com nossos parceiros internacionais." Cameron discutiria o conflito sírio com o presidente dos EUA, Barack Obama, num telefonema nesta sexta-feira, segundo o porta-voz.

Em nota divulgada também na sexta-feira, o chanceler britânico, William Hague, disse concordar com a avaliação norte-americana de que as forças leais ao governo sírio usaram armas químicas no conflito, incluindo o gás sarin.

"O Reino Unido apresentou indícios de uso de armas químicas na Síria à investigação da ONU, e estamos trabalhando com nossos aliados para obter mais e melhores informações sobre a situação no terreno", disse Hague em nota.

"Condenamos o deplorável fracasso do regime Assad em cooperar com a missão investigativa." (Reportagem de Peter Griffiths)

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