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Governo vai fazer estudo da capacidade elétrica para Copa

Brasília - O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) vão realizar um estudo para ver se será preciso reforçar a transmissão ou a distribuição de energia elétrica no país para a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. "Em todas as cidades que terão jogos, […]

Consumo energético cai bastante durante os jogos e sobe rapidamente depois que as partidas acabam. (Eletropaulo/Divulgação)

Consumo energético cai bastante durante os jogos e sobe rapidamente depois que as partidas acabam. (Eletropaulo/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) vão realizar um estudo para ver se será preciso reforçar a transmissão ou a distribuição de energia elétrica no país para a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil.

"Em todas as cidades que terão jogos, vamos avaliar com antecedência para ver se será preciso alguma obra local", disse hoje (16) o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp. Segundo ele, podem ser feitas obras novas ou antecipar obras que já estão previstas, além da geração de energia por meio de usinas térmicas.

O ONS também está preocupado com possíveis problemas de abastecimento de energia elétrica durante a Copa do Mundo deste ano. Isso porque o consumo cai bastante durante os jogos e sobe rapidamente depois que as partidas acabam.

Segundo Chipp, no jogo da Seleção Brasileira contra a Coreia do Norte, realizado na tarde de ontem (15) a queda de consumo entre às 12h e as 15h30 foi de 12 mil megawatts (MW). Assim que o jogo acabou, o consumo subiu 10,3 mil MW em apenas 22 minutos. Ele disse que não foi registrado nenhum problema de abastecimento ontem, graças às medidas sistemáticas que são tomadas antecipadamente.

"Esse trabalho é feito em conjunto com o Operador, os geradores, os transmissores e principalmente os distribuidores. Precisa ter uma conjugação de medidas, cada um com a sua parte", disse Chipp.

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