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Governo sírio está pronto para negociar com oposição armada

Segundo agência de notícias russa Itar-Tass, o chanceler sírio está pronto para um diálogo mesmo com aqueles que têm armas em mãos


	Al-Moualem: "estamos prontos para o diálogo com todos que o quiserem... Porque acreditamos que reformas não virão por meio de derramamento de sangue, mas apenas por meio do diálogo"
 (Ali Haider-Pool/Getty Images)

Al-Moualem: "estamos prontos para o diálogo com todos que o quiserem... Porque acreditamos que reformas não virão por meio de derramamento de sangue, mas apenas por meio do diálogo" (Ali Haider-Pool/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 08h51.

Moscou - O chanceler sírio, Walid al-Moualem, disse nesta segunda-feira que o governo está pronto para negociar com a oposição armada do país, informou a agência de notícias russa Itar-Tass.

"Estamos prontos para o diálogo com todos que o quiserem... Mesmo com aqueles que têm armas em suas mãos. Porque acreditamos que reformas não virão por meio de derramamento de sangue, mas apenas por meio do diálogo", disse o ministro antes de realizar conversas com o chanceler russo, Sergei Lavrov.

A Itar-Tass não informou nenhum outro comentário feito pelo ministro sobre a perspectiva das conversas, e não esclareceu se o governo tinha alguma condição para iniciar o diálogo.

O chefe da principal coalizão de oposição da Síria disse em seguida que visitas aos EUA e Rússia para conversações a fim de solucionar a guerra civil na Síria foram adiadas.

A coalizão ainda não estava em contato com o governo depois da declaração do chanceler sobre negociações com a oposição armada.

"A visita a Moscou foi adiada agora até vermos como as coisas irão se desenvolver", afirmou o líder da Coalizão Nacional Síria, Moaz Alkhatib, a repórteres no Cairo.

A Coalizão Nacional Síria disse que está disposta a negociar um acordo de paz para acabar com a guerra civil no país, mas que o presidente Bashar al-Assad deve renunciar e não pode fazer parte de nenhum acordo.

A Rússia diz que a saída de Assad do poder não deve ser uma pré-condição para uma resolução política.

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