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Governo queniano eleva para 70 número de mortos em ataque

Ministério localizou 500 dos 825 estudantes do campus de Garissa, mas o número de alunos que estavam na universidade no momento do ataque é desconhecido

Ambulância segue em direção a universidade onde há agressores, em Garissa, no Quênia (REUTERS/Noor Khamis)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2015 às 14h38.

Nairóbi - Pelo menos 70 pessoas morreram e 79 ficaram feridas nesta quinta-feira no ataque efetuado pelo grupo terrorista Al Shabab na Universidade de Garissa, no leste do Quenia, informou o Centro de Operação de Desastres do governo do país.

As operações de resgate continuam no campus, onde há mais de 11 horas um grupo de terroristas se refugiou em uma das instalações universitárias com um número indeterminado de reféns.

"A operação segue em andamento", diz o Centro de Desastres do governo em sua conta do Twitter, onde está sendo atualizado o número de vítimas mortais e de feridos.

Por sua vez, o Ministério do Interior assegurou ter localizado 500 dos 825 estudantes do campus de Garissa, embora seja desconhecido o número de alunos que estavam na universidade no momento do ataque.

Além disso, o ministério precisou que quatro terroristas que participavam do ataque -o número total de atacantes ainda é desconhecido- morreram em ações das forças de segurança durante a operação de resgate, enquanto outro terrorista foi detido quando tentava fugir da zona do fato.

O chefe da polícia, Joseph Boinnet, decretou o toque de recolher, desde as 18h30 até as 06h30 hora local (12h30-00h30, em Brasília), nas regiões de Tana River, Garissa, Wajir e Mandera até 16 de abril.

Alguns dos feridos em estado graves foram transferidos em um avião equipado a Nairóbi, segundo informou a Cruz Vermelha queniana.

As cidades como Garissa, situada cerca de 200 quilômetros da fronteira com a Somália, vivem sob a constante ameaça da milícia radical islâmica Al Shabab, associada à Al Qaeda, que está realizando múltiplos ataques nesta zona.

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"A operação segue em andamento", diz o Centro de Desastres do governo em sua conta do Twitter, onde está sendo atualizado o número de vítimas mortais e de feridos.

Por sua vez, o Ministério do Interior assegurou ter localizado 500 dos 825 estudantes do campus de Garissa, embora seja desconhecido o número de alunos que estavam na universidade no momento do ataque.

Além disso, o ministério precisou que quatro terroristas que participavam do ataque -o número total de atacantes ainda é desconhecido- morreram em ações das forças de segurança durante a operação de resgate, enquanto outro terrorista foi detido quando tentava fugir da zona do fato.

O chefe da polícia, Joseph Boinnet, decretou o toque de recolher, desde as 18h30 até as 06h30 hora local (12h30-00h30, em Brasília), nas regiões de Tana River, Garissa, Wajir e Mandera até 16 de abril.

Alguns dos feridos em estado graves foram transferidos em um avião equipado a Nairóbi, segundo informou a Cruz Vermelha queniana.

As cidades como Garissa, situada cerca de 200 quilômetros da fronteira com a Somália, vivem sob a constante ameaça da milícia radical islâmica Al Shabab, associada à Al Qaeda, que está realizando múltiplos ataques nesta zona.

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