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Governo de Hong Kong declara fim de protestos

Chefe de governo disse que movimento provocou "graves perdas" à economia local e provocou a "erosão" do estado de Direito

Manifestante é preso por se negar a deixar o local dos protestos pró-democracia (Isaac Lawrence/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 08h40.

Hong Kong - O governo de Hong Kong declarou nesta segunda-feira o fim dos protestos dos manifestantes pró-democracia, iniciados em setembro, depois que a polícia desalojou o último acampamento e prendeu algumas pessoas.

"Após a retirada da área ocupada em Causeway Bay, este episódio de ocupação ilegal que durou mais de dois meses pode ser considerado encerrado", disse o chefe do governo local, Leung Chun-ying.

O movimento provocou "graves perdas" à economia local e provocou a "erosão" do estado de Direito, completou Leung Chun-ying.

O acampamento que restava era o menor de todos os locais que foram ocupados em 28 de setembro pelos manifestantes, que exigiam a instauração de um sufrágio universal pleno na ex-colônia britânica.

O local contava com 20 manifestantes, que desmontaram as barracas após a intervenção policial.

Mas os manifestantes destacaram que pretendem retornar aos protestos.

"Estou pronta para sair, não quero ser detida, Quero continuar viva para novos confrontos", disse à AFP Judy Kong.

Na semana passada, a polícia desmantelou o principal acampamento dos manifestantes, no bairro de Admiralty, muito perto das sedes das instituições públicas.

Os manifestantes, em sua maioria estudantes e jovens trabalhadores, exigiam a instauração de um verdadeiro sufrágio universal e denunciavam o controle de Pequim sobre os candidatos ao posto de chefe do Executivo local.

A China aceita o princípio do sufrágio universal para a eleição do próximo chefe do Executivo de Hong Kong em 2017, mas exige que os candidatos recebam o aval de um comitê, o que, segundo os manifestantes pró-democracia, resultaria na escolha de um candidato controlado por Pequim.

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O movimento provocou "graves perdas" à economia local e provocou a "erosão" do estado de Direito, completou Leung Chun-ying.

O acampamento que restava era o menor de todos os locais que foram ocupados em 28 de setembro pelos manifestantes, que exigiam a instauração de um sufrágio universal pleno na ex-colônia britânica.

O local contava com 20 manifestantes, que desmontaram as barracas após a intervenção policial.

Mas os manifestantes destacaram que pretendem retornar aos protestos.

"Estou pronta para sair, não quero ser detida, Quero continuar viva para novos confrontos", disse à AFP Judy Kong.

Na semana passada, a polícia desmantelou o principal acampamento dos manifestantes, no bairro de Admiralty, muito perto das sedes das instituições públicas.

Os manifestantes, em sua maioria estudantes e jovens trabalhadores, exigiam a instauração de um verdadeiro sufrágio universal e denunciavam o controle de Pequim sobre os candidatos ao posto de chefe do Executivo local.

A China aceita o princípio do sufrágio universal para a eleição do próximo chefe do Executivo de Hong Kong em 2017, mas exige que os candidatos recebam o aval de um comitê, o que, segundo os manifestantes pró-democracia, resultaria na escolha de um candidato controlado por Pequim.

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