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Gordon Brown aponta Alemanha como corresponsável pela crise

O ex-primeiro-ministro do Reino Unido também criticou a rejeição alemã à emissão conjunta do eurobônus

Gordon Brown: "se a Alemanha não agir como uma potência neste momento, não será perigoso só para o próprio país, mas também para todo o projeto do euro" (Divulgação/FMI)
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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2011 às 10h06.

Frankfurt - O ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, responsabiliza a Alemanha pela explosão da crise de endividamento, além de criticar sua rejeição à emissão conjunta de eurobônus.

Em artigo publicado no jornal econômico alemão Handelsblatt, Brown afirma que "ninguém deve esperar que a Alemanha transfira seu bem-estar para os estados mais pobres da União Europeia (UE)", e que "esta crise não será superada sem eurobônus comuns, sem uma política orçamentária comum e uma atuação mais efetiva do Banco Central Europeu (BCE) para que seja mais do que responsável pela estabilidade de preços", segundo Brown.

O ex-primeiro-ministro do Reino Unido acrescenta que "o BCE deve ser um credor de última instância", e que "finalmente os alemães devem aprovar um mecanismo comum para a Europa sair da crise. Se a Alemanha não agir como uma potência neste momento, não será perigoso só para o próprio país, mas também para todo o projeto do euro", disse Brown.

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Frankfurt - O ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, responsabiliza a Alemanha pela explosão da crise de endividamento, além de criticar sua rejeição à emissão conjunta de eurobônus.

Em artigo publicado no jornal econômico alemão Handelsblatt, Brown afirma que "ninguém deve esperar que a Alemanha transfira seu bem-estar para os estados mais pobres da União Europeia (UE)", e que "esta crise não será superada sem eurobônus comuns, sem uma política orçamentária comum e uma atuação mais efetiva do Banco Central Europeu (BCE) para que seja mais do que responsável pela estabilidade de preços", segundo Brown.

O ex-primeiro-ministro do Reino Unido acrescenta que "o BCE deve ser um credor de última instância", e que "finalmente os alemães devem aprovar um mecanismo comum para a Europa sair da crise. Se a Alemanha não agir como uma potência neste momento, não será perigoso só para o próprio país, mas também para todo o projeto do euro", disse Brown.

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